Uma salvação para jovens carentes

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Os jovens participantes do Projeto Salvação ganharam um novo propósito em suas trajetórias de vida

Foto: Divulgação

Uma equipe de renome levando um conceito social que ajuda a tirar jovens de comunidades carentes das ruas, transformando vidas através do esporte e gerando inclusão social. Esta tem sido a missão do Projeto Salvação, que surgiu através de problemas da comunidade com drogas e da ideia de dar uma oportunidade para as crianças, retirando-as do vício. O projeto fica sediado no bairro do Coelho. 

Com essa necessidade e uma visão de vida cristã, o projeto ganhou forma e contou com a parceria do mestre Ricardo Delariva, coach de astros como Minotauro e Anderson Silva. O projeto atende 150 alunos dos 3 até os 46 anos e sem parceria com instituições de ensino.

Uma das integrantes do projeto, Stephane Ribeiro, falou sobre os frutos colhidos pelo projeto.

“Nossos frutos são colhidos diariamente quando recebemos os alunos que poderiam ter optado por estar nas ruas fazendo coisas erradas, mas escolhem se juntar com os amigos para fazerem uma atividade física, é quando ouvimos os pais falarem que seus filhos melhoraram muito no comportamento dentro de casa porque o jiu-jítsu ensina hierarquia e etc. Temos alunos de vários lugares, Fonseca em Niterói, Morro da dita, Amendoeira, Jokey, Almerinda, Candosa, Anaia, Cerâmica em São Gonçalo”, disse.

Assim, o crescimento do jiu-jítsu com grande espaço na mídia e brasileiros vencendo vários títulos ajudou a alavancar o projeto.

“O Projeto já alavancou bastante quando o mestre Ricardo Delariva nos abraçou e nos fez o primeiro projeto que representa seu nome, Delariva, nas competições. Com o crescimento do jiu-jítsu em competições oficiais como as Olimpíadas, faria uma enorme diferença”, destacou.

Entretanto, o projeto precisa e doações para se manter de pé.

“O projeto se mantém de doações e de colaboração de alguns alunos que têm a possibilidade de ajudar em forma de mensalidade para que as crianças e adolescentes carentes continuem a treinar. Precisamos de um patrocínio ou doações que nos ajudem a pagar o aluguel do local de treino, inscrições para competições, kimonos que doamos às crianças que não podem comprar, alimentação e gastos com manutenção”, revelou.