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Posse do novo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em Belo Horizonte
Foto: Divulgação / Assembleia Legislativa de MG
O Brasil amanheceu o primeiro dia de 2019 com a expectativa para a posse dos 26 governadores de estado e do Distrito Federal, além da efetivação do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
Os primeiros a assumirem os mandatos eletivos foram os governadores do Amapá, Waldez Góes (PDT); Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); Goiás, Ronaldo Caiado (DEM); Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Pará, Helder Barbalho (MDB); Paraná, Ratinho Júnior (PSD); Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC); Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL); São Paulo, João Doria (PSDB), e Tocantins, Mauro Carlesse (PHS). Os demais eleitos assumiram os cargos ao longo do dia.
O governador eleito por São Paulo, João Doria (PSDB), e o vice-governador eleito, Rodrigo Garcia (DEM), tomaram posse na Assembleia Legislativa. No discurso, Doria disse que fará uma gestão voltada para a população e com diálogo constante. Ele criticou duramente a “velha forma de fazer política” e prometeu um novo modelo.
Para o governador eleito, o recado das urnas foi claro. “Não há mais espaço para governos apenas de políticos e ou de partidos. Agora devemos fazer o governo que a população deseja: com os políticos e com os partidos”, afirmou. “É o governo do povo com os políticos e com os partidos”, disse Doria ao lado de Garcia, após ser recepcionado pelo presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Cauê Macris (PSDB).
“Os brasileiros de São Paulo foram às urnas para confiar a nós a missão de renovar a política. E temos o desafio de atender a esse sentimento. O Brasil começou a mudar e vamos seguir nessa sequência. Temos que atender esse sentimento que foi expresso pelo povo”, acrescentou.
De acordo com Doria, haverá uma nova forma de fazer política em São Paulo. “Temos que deixar de lado as conveniências pessoais e partidárias para proteger o interesse do povo”, disse ele. “Pelo povo lutarei e pelo povo governarei São Paulo. O recado das urnas é de que não há espaços para governos apenas de políticos ou de partidos. Agora devemos fazer o governo que a população deseja, com os políticos e com os governos.”
Minas – O governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, tomou posse ontem no cargo, em cerimônia na Assembleia Legislativa do estado, em Belo Horizonte. Com um discurso de austeridade e propostas de mudanças, ele ressaltou o estado de falência em que Minas Gerais se encontra e disse que o espírito público deve guiar os representantes dos eleitores mineiros.![]()
Em seu primeiro discurso, João Doria (à direita), disse que fará uma gestão voltada para a população e com diálogo constante
Foto: Divulgação / Govesp
“É preciso reduzir despesas cortando na carne, porque é isso que os mineiros esperam de nós”, disse Zema, pedindo que os deputados tenham consciência da situação do estado sempre que um projeto entrar em votação na Casa legislativa. “É preciso dialogar com transparência para distinguir o que é importante e o que é fundamental”, frisou.
O governador empossado propôs um pacto por Minas Gerais, chamando legislativo, executivo, judiciário, Ministério Público, imprensa, federações e entidades representativas de trabalhadores e da população mineira. “Vamos assinar um acordo tácito por Minas, para que volte a ser um estado forte atrativo de investimento, gerativo de emprego e renda, para resgatarmos a confiança e o orgulho inerentes aos mineiros”, disse.
A transmissão do cargo de Fernando Pimentel para o governador empossado ocorreu logo em seguida à posse, ainda na Assembleia Legislativa. Após as cerimônias, Zema, acompanhado do vice-governador Paulo Brant, foi para a Cidade Administrativa, onde toma posse o novo secretariado.
Paraná – O governador eleito do Paraná, Ratinho Junior, tomou posse no cargo, na Assembleia Legislativa do estado, em Curitiba. Ele seguiu para o Palácio Iguaçu onde ocorreu a transmissão do cargo de Cida Borghetti para o governador empossado.
Emocionado, em seu discurso, Ratinho agradeceu a Deus e sua família e chamou os paranaenses para trabalhar juntos por esse novo momento do estado. “Avancemos unidos paranaenses. Nosso sonho é a felicidade de cada filho dessa terra, um amanhã melhor para todos e um amanhã construído com o esforço comum”, disse, ao pedir também a colaboração dos outros Poderes do estado.
Goiás – O governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse ao ser empossado, que herdará “um estado à beira do colapso” com um deficit orçamentário da ordem de R$ 3.4 bilhões.
“A partir de amanhã, vou assinar dezenas de decretos cortando na carne, no osso. Para dizer que a máquina pública não pode ser motivo de mordomias, de negociatas, de benefícios, de contratos fora dos limites e de uma máquina que, cada vez mais, corroem o patrimônio público”, prometeu Caiado, listando as bases de seu projeto de governo.
“Desafio qualquer prefeito aqui presente a dizer que o estado está em dia, que está cumprindo determinações constitucionais”, disse Caiado, lembrando que, devido ao grau de endividamento, o estado não conta com o aval da União para contrair novos empréstimos.
Novos governadores pelo Brasil
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