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Jolena Hauaji, de 76 anos, é reikiana há mais de 25 anos e atende muitos idosos em busca de equilíbrio

Foto: Douglas Macedo

Os idosos estão mais sujeitos a uma condição mental e emocional desestruturada, pois a idade tende a vir acompanhada de medo e solidão. Por isso, é comum que o corpo reaja negativamente a tratamentos, agravando quadros de doenças e dificultando a recuperação.  Algumas práticas garantem uma melhora na qualidade de vida dos idosos e possibilitam a superação de dificuldades de uma forma mais natural, garantindo a longevidade esperada. É importante lembrar que qualquer terapia alternativa, dependendo do caso, não exclui a medicina, e, sim, age de forma complementar a ela.  

O Reiki consiste em uma processo de energização que é transferido através das mãos. Jolena Hauaji, de 76 anos, é reikiana há mais de 25 anos e apresenta três dos quatro níveis em reiki. Ela é uma aplicadora natural que acomoda energia em seu interior e pode transmitir para o próximo fisicamente de perto ou a distância. Para o idoso com limitações, isso é um facilitador porque ele pode receber o tratamento em sua própria residência, tanto de perto, quando de longe.

“Existem algumas técnicas do reiki que não podem ser passadas adiante porque são sinais que se utiliza no paciente e nem mesmo em livros e apostilas você vai ter acesso a esse tipo de informação”, revela Jolena sobre a prática à distância.

A reikiana explica, ainda, que manda em média 70% de energia e recebe 30%, e isso cabe tanto para as coisas boas quanto para as coisas ruins.

“Você não toca as pessoas, você faz com a mão um pouco distante. Se eu estou com você e estou desejando tudo de ruim, internamente, aquilo tá voltando pra mim também. Por isso, todos os dias, a gente fala pra gente mesmo: O reiki é um curador junto com a medicina. Se não cura o corpo, cura a alma”.

Jorge Leopoldino, de 76 anos, pratica pilates há 13 anos junto com outros colegas da terceira idade

Foto: Douglas Macedo

Já o pilates é um exercício indicado para a terceira idade, uma vez que respeita o corpo e os limites de cada um.  Trabalha a flexibilidade, força, e também pode ser direcionada a uma reeducação postural, que ameniza dores e previne patologias.

“A gente traça um planejamento de aula personalizada que atende desde idosos com limitações até os bem-condicionados”, explica o fisioterapeuta da clínica Fisioaxial, Rodrigo Ribas. 

O aposentado Jorge Leopoldino, de 76 anos, pratica pilates há 13 anos por causa da artrose que o comprometia. 

“Comecei porque tinha problema no joelho, no quadril e nas mãos. Fazia fisioterapia, mas meus movimentos estavam reduzidos ao ponto do médico dizer que aos 60 anos eu estaria travado”, conta Leopoldino.

Depois de 16 anos da estimativa, ele reconhece que a prática o tornou capaz.

“O pilates me dá mais segurança. Antes a minha mão não passava do joelho, hoje, consigo amarrar o sapato”, brinca Leopoldino.

Outro tratamento alternativo é a cromoterapia, que estuda as cores para fins terapêuticos. Para os idosos, as cores mais indicadas são três: o azul, que ameniza as dores e melhora a qualidade do sono; o verde, que pode ajudar a equilibrar a hipertensão; e o violeta, que colabora com o sistema imunológico.

A aromaterapia, por sua vez, é uma alternativa ideal para os idosos que gostam de óleos essenciais. Ela é indicada para o combate da insônia, problemas de memória e carência afetiva, comum na terceira idade.