A queda da Bastilha

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A Bastilha era uma fortaleza em Paris onde o regime absolutista do rei Luis 16 mantinha seus opositores, por isso, apesar de na altura se encontrarem presos nela somente sete pessoas, sua invasão e destruição, no dia 14 de julho de 1789, tomou significado simbólico para a revolução francesa. As mudanças ocorridas nesse período na França espalharam sua influência sociopolítica e ajudaram a formar as bases da democracia moderna. É interessante, por exemplo, que na aprovação da “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, que veio a seguir, à direita do presidente da Assembleia, sentavam-se membros da nobreza, enquanto à sua esquerda estava o que se chamava Terceiro Estado, supostamente formado pelo povo, porém dominado pela burguesia. É nesse momento que nasce a denominação política de esquerda e direita que permanece nos dias atuais. 

ALIGOT

Para comemorar a data, uma receita antiga, simples, bem conhecida dos Alpes franceses. Na verdade, resume-se a um purê de batata no qual se vai incorporando queijo até criar uma liga elástica, deliciosamente pronta para servir. Na França, usa-se como prato de transição para a sobremesa, ou seja, após o último prato, mas, por aqui, a sugestão é como acompanhamento para uma peça de carne grelhada ou mesmo um ossobuco.

Purê de batata

Ingredientes:

o 1 kg de batatas Rosenthal (Asterix vermelha)
o 200 ml de creme de leite fresco
o 100 ml de leite tipo A
o 45 g de manteiga
o Sal e Água 

Preparo:

Cozinhe as batatas em água com sal até começarem a abrir. Descasque-as ainda quente e esprema as batatas no passador de legumes e depois em uma peneira bem fina. Numa outra panela, aqueça a manteiga, o creme de leite e o leite. Acrescente as batatas amassadas e cozinhe em fogo bem baixo por aproximadamente 20 minutos.

Aligot

Ingredientes:

o 200 g de purê de batata
o 100 g de queijo Minas padrão ralado
o 100 g de queijo gruyére ralado Aligot

Preparo:

Em uma panela pequena, aqueça o purê de batata em fogo baixo. Acrescente os queijos ralados, alternadamente, começando pelo queijo Minas e vá acertando o ponto enquanto mexe energicamente com uma colher de pau até que esteja liso e elástico. Para beber, acho que um chardonay com passagem por madeira fica muito bem com o aligot puro, se vier acompanhando carne, é ela que vai ditar o vinho, então, quanto mais intensa for, também o vinho tinto deve acompanhar em intensidade. Agora o que me dá imenso prazer é o estilo pré-sobremesa acompanhado de um bom copo de Porto Tawny, mais aconchegante que edredom de penas de ganso.