Pfizer e Moderna pedem uso emergencial de vacina na Europa

Solicitação conclui a análise contínua - Foto: Divulgação

Coronavírus
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A Pfizer e a BioNTech pediram ao regulador de medicamentos da Europa autorização condicional para sua vacina contra a covid-19, após submeterem solicitações semelhantes nos Estados Unidos e no Reino Unido, informaram as empresas nesta terça-feira (1º), em Frankfurt.

O pedido para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) vem depois de as empresas reivindicarem aprovação nos EUA em 20 de novembro, deixando-as um passo mais perto de lançarem sua vacina.

Na busca por lançar o imunizante na Europa, potencialmente ainda neste ano, as empresas estão passo a Agê passo com a rival Moderna, que anunciou na segunda-feira (30) que pediria ao regulador da União Europeia para recomendar a aprovação condicional para sua vacina.

A decisão sobre o uso deve ser tomada entre os dias 29 de dezembro e 12 de janeiro do ano que vem, pela Agência Europeia de Medicamentos, a quem foi feita a solicitação.

O pedido da Pfizer foi feita no último dia 20, já a da Moderna foi realizada nesta segunda-feira (30). De acordo com a agência reguladora, como já estava recebendo dados sobre o desenvolvimentos das vacinas, a autorização pode ser feita de maneira mais rápida, mas também deixa claro que os prazos podem mudar.

Tanto a Pfizer como a Moderna já haviam pedido autorização para uso emergencial das vacinas no Estados Unidos e já tem dados sobre a eficácia de cada uma: no caso da Pfizer, foi garantido 95%, já a da Moderna, cai um pouco e fica em 94% de eficácia.

Resultado final de testes
A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech anunciaram o resultado final dos testes com sua vacina em 18 de novembro, mostrando que sua candidata é 95% eficaz na prevenção da covid-19, sem preocupações de segurança relevantes, levantando a perspectiva de uma aprovação nos EUA e na União Europeia em dezembro.

O pedido feito na Europa conclui a chamada análise contínua, que foi iniciada junto à EMA em 6 de outubro.

O governo britânico informou na semana passada que a parceria entre a norte-americana e a alemã relatou dados de seus testes clínicos para a Agência Regulatória de Medicamento e Saúde do Reino Unido (MHRA).

*Parte do texto disponível na Agência Brasil