Em setembro de 2025, a cidade de Niterói enfrenta desafios que evidenciam falhas persistentes da gestão municipal em áreas essenciais. Dados do projeto Fogo Cruzado apontam aumento no número de tiroteios, mesmo com menor letalidade em relação ao período anterior. Moradores relatam sensação de insegurança, especialmente em bairros historicamente afetados pela violência, indicando que a redução da criminalidade ainda não é suficiente para proteger a população.
No âmbito urbano, a prefeitura tem sido criticada pela realocação de bancas de jornal, especialmente na Praça Arariboia. Jornaleiros denunciam arbitrariedade e falta de apoio institucional, argumentando que a medida desrespeita tradições locais, gera prejuízos econômicos e compromete a circulação de informações essenciais à comunidade. A iniciativa reforça a percepção de decisões tomadas sem planejamento estratégico e diálogo com os cidadãos.
Paralelamente, a Defesa Civil emitiu alerta sobre o risco elevado de incêndios na vegetação, especialmente em áreas próximas a residências e rodovias. A população é orientada a evitar queimadas e cuidados com fogos abertos, evidenciando a necessidade urgente de políticas preventivas mais eficazes e fiscalização ativa, diante da aparente desatenção da administração municipal.
No campo jurídico, a questão dos royalties do petróleo mantém tensão regional. São Gonçalo contesta decisão do STF que beneficiou Niterói, sinalizando que o mérito da disputa ainda será analisado. A indefinição impacta diretamente recursos públicos, investimentos e planejamento estratégico da região.
A sequência de problemas evidencia fragilidade na gestão municipal, colocando em risco a segurança, a economia local e o planejamento urbano. Especialistas e moradores reforçam a urgência de respostas rápidas, transparência e eficiência na administração da cidade, sob pena de comprometer direitos e serviços essenciais à população.