Furtos de hidrômetros realizado por moradores em situação de rua, agravam caos urbano em Niterói
Niterói enfrenta um colapso urbano que cresce a olhos vistos. Nas últimas semanas, o furto de hidrômetros tem provocado alagamentos, desperdício de água e prejuízos coletivos em diversos bairros, especialmente no Centro. Ruas como Maestro Felício Toledo, Amaral Peixoto e Conceição amanhecem cobertas por vazamentos, sem qualquer ação imediata da Prefeitura para conter o problema.
A ausência de fiscalização e a demora da concessionária Águas de Niterói em realizar reparos agravam a crise. Moradores e comerciantes afirmam que os furtos ocorrem durante a madrugada, geralmente em locais onde há concentração de pessoas em situação de rua. O desperdício de água, em plena alta tarifária, se soma à indignação popular diante da inércia do poder público.
O cenário é ainda mais alarmante com o aumento visível da população em situação de rua. Calçadas e marquises foram tomadas por colchões e barracas improvisadas, principalmente em regiões como Centro, Icaraí e Barreto. À noite, o clima é de insegurança, com relatos de furtos, consumo de drogas e confrontos entre grupos.
Especialistas alertam que a falta de integração entre assistência social, saúde e segurança pública tem alimentado o caos urbano. A cidade que já foi referência em qualidade de vida mergulha em abandono. O descontrole da administração municipal transforma Niterói em um retrato do descaso, onde o desperdício, a desordem e a miséria se misturam na rotina dos moradores.
Niterói pede socorro. A omissão da Prefeitura é visível, e a paciência da população chegou ao limite.


