O Complexo de Energias Boaventura, localizado em Itaboraí, entrou em uma nova etapa de desenvolvimento com o início das obras de construção das três unidades de refino da Petrobras: HCC (Hidrocraqueamento Catalítico), HDT (Hidrotratamento) e HIDW (Desparafinação por Hidrogênio), que são voltadas à produção de combustíveis e lubrificantes de última geração. O projeto consolida o município como referência nacional no setor energético e deve gerar entre 10 e 15 mil empregos diretos durante o pico das obras, além de milhares de oportunidades indiretas.
A autorização para o início das obras foi concedida pela Prefeitura de Itaboraí, por meio do alvará de construção emitido em setembro deste ano, após a conclusão dos trâmites técnicos e a apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que avaliou os efeitos sociais, econômicos e ambientais do empreendimento. As unidades integram o Complexo de Energias Boaventura e fazem parte da estratégia da Petrobras para modernizar o parque de refino nacional, ampliando a capacidade de produção de combustíveis e lubrificantes de baixo teor de enxofre.
O prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli, destacou a importância do momento para o futuro econômico do município.
“O início desta nova fase representa um divisor de águas na história de Itaboraí. Estamos acompanhando de perto cada etapa das obras e atuando junto à Petrobras para garantir que os investimentos se traduzam em emprego, renda e desenvolvimento sustentável para a nossa população. O Complexo Boaventura é um símbolo da retomada da confiança na nossa cidade e no seu potencial de crescimento”, afirmou Marcelo Delaroli.
Com previsão de obras ao longo dos próximos quatro anos, o empreendimento também prevê a implementação de medidas de mitigação de impacto e de valorização do território, como ações voltadas à mobilidade urbana, saneamento e qualificação de mão de obra local. Segundo o EIV, os investimentos da Petrobras no município devem se estender até 2030, consolidando Itaboraí como polo estratégico para o setor de óleo e gás.
O deputado estadual Guilherme Delaroli ressaltou o papel do investimento para o desenvolvimento regional.
“O Complexo de Energias Boaventura é um marco não apenas para Itaboraí, mas para todo o Leste Fluminense. Essa retomada significa mais oportunidades para os trabalhadores, mais empresas chegando e mais qualidade de vida para quem vive aqui. Estamos acompanhando de forma integrada, junto ao Estado, para garantir que os benefícios cheguem a toda a região”, disse o parlamentar.
Já o deputado federal Altineu Côrtes reforçou o compromisso com a expansão industrial sustentável e a geração de empregos.
“Itaboraí tem realizado um lindo trabalho e com todos esses empregos que serão gerados no município, com a retomada do Complexo Boaventura, a cidade vai alcançar um novo nível de desenvolvimento. Tudo isso acontece através de muito esforço e dedicação”, finalizou Altineu Cortes.
Além da construção das novas unidades, o Complexo já conta com a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), em operação desde novembro de 2024, com capacidade de 21 milhões de Nm³ por dia. O projeto inclui ainda o uso de água de reúso em todo o processo industrial, por meio de parceria com a empresa Águas do Rio, e a previsão de instalação de uma usina fotovoltaica até 2027, reforçando o compromisso com práticas sustentáveis e com a transição energética.