O corte de árvores em diferentes pontos de Niterói tem despertado crescente preocupação entre moradores, ambientalistas e especialistas. A prática, muitas vezes justificada por obras urbanas ou expansão viária, é apontada como fator de desequilíbrio ambiental, contribuindo para a redução da biodiversidade, a piora da qualidade do ar e a formação de ilhas de calor.
Estudos ambientais mostram que áreas com menor cobertura vegetal apresentam temperaturas mais elevadas e maior vulnerabilidade a enchentes. Além disso, a derrubada de espécies nativas impacta diretamente a fauna local, reduzindo habitats e comprometendo o equilíbrio ecológico.
Do ponto de vista jurídico, a Constituição Federal e a legislação ambiental estabelecem a proteção do meio ambiente como dever do Estado e da coletividade. A ausência de medidas compensatórias adequadas pode configurar responsabilidade administrativa e até judicial.
Moradores defendem mais transparência nos processos e políticas públicas que conciliem desenvolvimento urbano com sustentabilidade.
Por Redação