Os Estados Unidos enviaram ao Mar do Caribe seu maior porta-aviões, o Gerald R. Ford, abastecido por energia nuclear, como parte da diretiva do presidente Donald Trump para combater o narcoterrorismo venezuelano. A medida foi confirmada pelo assistente do Secretário de Guerra norte-americano, Sean Parnell, e reforça a presença militar americana na região.
O deslocamento do porta-aviões visa ampliar a capacidade de detecção, monitoramento e interrupção de atividades ilícitas que ameaçam a segurança dos EUA e a estabilidade do Hemisfério Ocidental. Especialistas apontam que a ação demonstra que Washington prioriza a defesa do território e de seus interesses estratégicos, ao mesmo tempo em que pressiona governos vizinhos a colaborar no combate ao tráfico e organizações criminosas transnacionais.
O envio do Gerald R. Ford, considerado a maior embarcação de guerra do mundo, coincide com declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de cooperação internacional para combater o narcotráfico. O petista afirmou que “traficantes são vítimas dos usuários também” e criticou operações externas sem coordenação internacional, defendendo diálogo e ações conjuntas com outros países, inclusive os Estados Unidos.
Analistas brasileiros observam que, enquanto o governo federal reforça ações internas por meio da Polícia Federal e das polícias estaduais, a movimentação americana evidencia tensões geopolíticas e a importância de parcerias estratégicas. A operação também aumenta a pressão sobre países da América Latina para fortalecer controles fronteiriços e participar de esforços coordenados de segurança.
A presença do porta-aviões no Caribe sinaliza que os Estados Unidos estão determinados a combater o narcoterrorismo de forma proativa, reforçando sua influência militar e política na região, e estimulando governos locais a agir em alinhamento com padrões internacionais de segurança.



