Combustíveis: GNV preocupa a revenda
Hugo Leal, Adriano Nogueira, presidente do Sindestado, e Felipe Peixoto
A perda de competitividade do GNV frente ao etanol por causa dos impostos vêm preocupando os revendedores de combustíveis do Estado do Rio de Janeiro. Ontem, durante visita do secretário de Estado de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, à sede do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência (Sindestado-RJ), em Niterói, foi apresentada a preocupação com o futuro do combustível, importante para a economia do Estado e para os consumidores, principalmente prestadores de serviços como motoristas de táxis e de aplicativos de transportes.
Além do ICMS mais caro para o consumidor de GNV no Estado do Rio em relação às alíquotas mais baixas do imposto cobradas nos estados de São Paulo e de Minas Gerais, os revendedores também falaram sobre a necessidade de desoneração de impostos federais (PIS/Cofins) para o combustível, da mesma forma que foi dado ao óleo diesel.
Outro ponto sugerido foi a possibilidade de revisão de contratos com a Naturgy, permitindo a compra de gás natural de outras distribuidoras. Furto em medidores de GNV e evasão fiscal causada por sonegação e descaminhos também foram pontos discutidos com o secretário, que se propôs a estudar as soluções possíveis para cada uma das questões.
"O nosso papel é criar um ambiente de facilitação para o desenvolvimento do Estado. Vamos trabalhar para isso", disse Hugo Leal.
Também participaram da visita ao sindicato dos revendedores o subsecretário de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto; e os superintendentes de óleo e Gás, Hugo Aguiar, e de Economia do Mar, Sérgio Marcolini.