Brasil ultrapassa marca de 5,7 milhões de casos de c-19

Brasil segue em terceiro lugar em número de casos do novo coronavírus, atrás de Índia e Estados Unidos - Foto: Itamar Crispim/Fiocruz

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O Brasil passou da marca de 5,7 milhões de casos de covid-19. De acordo com balanço divulgado na noite de ontem pelo Ministério da Saúde, foram notificados 25.012 novos diagnósticos positivos da doença. Com isso, o número acumulado chegou a 5.700.044.

O país é o terceiro em número de casos, conforme o mapa global da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, usada como referência mundial de acompanhamento das estatísticas da pandemia. À frente, estão a Índia (8,59 milhões) e os EUA (10,2 milhões), ambos mais populosos que o Brasil.

Já o número de mortes pela covid-19 chegou a 162.829. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 201 novos óbitos em função da doença, causada pelo novo coronavírus.

No Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado informa que, até ontem, foram registrados 318.953 casos e 20.905 óbitos por covid-19 no estado. Há ainda 490 mortes em investigação e 2.165 foram descartadas. Entre os casos confirmados, 293.506 pacientes se recuperaram da doença.

Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde comunicou que, devido à instabilidade ocorrida em sistemas do Ministério da Saúde desde a última quinta-feira, não foi possível atualização completa de suas bases de dados. "Assim que os sistemas retornarem a operar, os dados de casos e óbitos de todos os municípios serão atualizados plenamente", afirmou.

Entre os casos confirmados estão o Rio de Janeiro com 123.281 casos, Niterói com 16.530 e São Gonçalo com 14.993.

Gastos - Os custos totais do governo federal totalizaram R$ 1,73 trilhão e aumentaram 70% no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado por causa da pandemia da covid-19, divulgou ontem o Tesouro Nacional. O indicador mede os gastos dos Três Poderes da União e do Ministério Público Federal com mão de obra, funcionamento, insumos, gastos financeiros, desvalorização de patrimônio e repartição de receitas com estados, municípios e organizações da sociedade.

Os principais componentes que elevaram os custos foram o auxílio emergencial, que fez o item gastos financeiros crescer 79% nos seis primeiros meses de 2020, e as compras de equipamentos para enfrentar a pandemia, que elevou os custos de funcionamento do Ministério da Saúde em 55%, de R$ 8,22 bilhões para R$ 12,73 bilhões.