TRE-RJ faz auditoria nas urnas eletrônicas

Urnas eletrônicas do TRE fora distribuídas para os locais de votação - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) fez ontem a distribuição de urnas eletrônicas do polo do Jardim Botânico, na zona sul da cidade, para os locais de votação. Como a votação é eletrônica, a comprovação pode ser obtida depois no aplicativo e-título. Ainda neste sábado, o TRE do Rio sorteou as 15 urnas que, durante o período de votação, serão usadas na Auditoria de Votação Eletrônica, realizada pela primeira vez neste formato nas eleições de 2018.

A intenção é que seja comprovada a coincidência entre os resultados obtidos nos boletins de urna, emitidos pelas urnas eletrônicas auditadas, e nos relatórios gerados pelo sistema informatizado de apoio à Auditoria de Votação Eletrônica, conforme as cédulas da auditoria e o registro digital dos votos apurados.

Todas as etapas do procedimento de auditoria são filmadas e acompanhadas por uma empresa de auditoria independente, contratada, por meio de licitação, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fiscalizar os trabalhos de auditoria. Na auditoria para verificação da autenticidade e integridade dos sistemas realizada na Seção Eleitoral, a meta é verificar a autenticidade, que são as assinaturas digitais e a integridade, que são os resumos digitais dos softwares instalados nas urnas.

No procedimento é feita a auditoria para verificação do funcionamento das urnas eletrônicas sob condições normais de uso, antes chamada de votação paralela. O trabalho é realizado pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave), composta por seis servidores da Justiça Eleitoral e presidida por um juiz de direito. Eles são previamente designados pelo presidente do TRE-RJ. Além disso, na própria seção eleitoral será feita a auditoria para verificação da autenticidade e integridade dos sistemas.

Confiabilidade - A auditoria é aberta ao público e conta com a presença de representantes de partidos políticos, Ministério Público (MP) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Das 15 urnas do processo de auditoria, já preparadas para a votação oficial, as cinco primeiras são submetidas a uma auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas sob condições normais de uso auditadas, em ambiente controlado pela Cave. As demais são submetidas à auditoria mediante verificação da autenticidade e integridade dos sistemas. Elas são auditadas, pelos respectivos juízes eleitorais nos locais de votação.

Ainda de acordo com o TRE-RJ, na realização da auditoria para verificação do funcionamento das urnas eletrônicas sob condições normais de uso, cédulas de papel são previamente preenchidas com números de candidatos concorrentes ao pleito, por representantes dos partidos políticos, e depositadas em uma urna.