França diz que vacinação será gratuita e começará em janeiro

Pré-encomenda já reservou cerca de 30 milhões de doses para a França - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O ministro da Saúde da França, Olivier Véran, disse nesta terça (17) que se a vacina da Pfizer contra o novo coronavírus for eficaz e segura, a vacinação no país será gratuita e deverá começar no início do próximo ano.

"Se forem validadas, teremos as primeiras vacinas no início do ano", explicou Véran, em entrevista ao canal BFMTV, acrescentando estar confiante de que a Pfizer e sua parceira BioNtech transmitirão às agências de saúde todos os dados experimentais "até daqui a três semanas", para serem examinados.

O ministro também lembrou que a Comissão Europeia já fez uma pré-encomenda, que implica o equivalente a cerca de 30 milhões de doses para a França, e que a administração das vacinas será gratuita, assim como os testes de detecção de covid-19.

Olivier Véran recusou-se a avançar com datas para a reabertura do comércio e a comentar informações divulgadas por alguns meios de comunicação, que indicam que o governo analisa a hipótese de manter os bares e restaurantes fechados até meados de janeiro.

"Queremos reabrir as lojas em boas condições para não termos de as fechar novamente", disse, recusando repetidamente apontar datas concretas.

O ministro da Agricultura, Julien Denormandie, avançou, entretanto, em entrevista à Rádio RMC, que vai ser autorizada, a partir da próxima sexta-feira (20), a venda de árvores de Natal, mas apenas em espaços abertos.

A França está em regime de confinamento domiciliar desde 30 de outubro, devendo a condição durar até, pelo menos, 1º de dezembro, mas o governo já avisou que algumas restrições serão mantidas além dessa data, continuando a ser obrigatório utilizar documentos de autorização para fazer viagens e mantendo-se o fechamento de bares e restaurantes.

A França contabiliza cerca de 45 mil mortos devido à covid-19 desde o início da pandemia e, apesar de os indicadores de disseminação do vírus estarem melhorando no país, o primeiro-ministro sinalizou, na segunda-feira, a vários líderes religiosos que as celebrações só devem voltar a ser autorizadas a partir de 1º de dezembro.