Não gostou do presente? O que fazer?

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Não gostou do presente que ganhou no Natal e quer a troca? A roupa não serviu ou a cor não agradou? O brinquedo não era apropriado para a idade da criança? Em um ano atípico de pandemia, alguns fizeram as compras pela internet, mas algumas pessoas não abriram mão de comprar os produtos em lojas físicas. Para que o consumidor, nem o "presenteado" enfrentem dificuldades, o Procon Estadual do Rio de Janeiro criou uma cartilha com orientações acerca do tema.

Antes de tudo, o Procon-RJ informa que o Código de Defesa do Consumidor não obriga a loja física a efetuar troca de produtos por gosto ou tamanho, e a grande maioria permite e estabelece as suas próprias regras para realizá-la, as condições de troca devem ser observadas pelo consumidor, e informadas de forma clara e expressa pelo fornecedor. Já nas compras pela internet, o CDC garante o direito de arrependimento, ou seja, o consumidor tem 7 dias para efetuar o cancelamento da compra, independente do motivo. O principal cuidado que o consumidor deve ter na internet é com a segurança dos seus dados e verificar sempre o prazo de entrega. É importante informar que é previsto por lei no Rio de Janeiro, o direito de marcar o dia e o turno para receber a encomenda. Importante também entender que no caso de defeitos aparentes, o consumidor terá o prazo de 90 dias (bens duráveis) e 30 dias (bens não duráveis) para reclamar com o fornecedor, que terá o prazo de 30 dias para resolver o problema. E, caso este não resolva, o consumidor poderá exigir substituição do produto por outro da mesma espécie, a restituição imediata da quantia paga monetariamente atualizada ou o abatimento proporcional do preço. Se o produto for essencial, não precisa aguardar o prazo de 30 dias para conserto, o consumidor pode de imediato optar pela troca, devolução do dinheiro, ou abatimento do preço. Vale também observar que a garantia contratual oferecida pelo fabricante é complementar à garantia legal já assegurada pelo CDC. A cartilha pode ser acessada através do link:http://bit.ly/cartilha-natal-proconrj

Comércio popular - As vendas de Natal no comércio popular do Rio de Janeiro, como o Mercadão de Madureira, por exemplo, têm sido muito boas, contrariando expectativas pessimistas, informou o diretor de marketing do estabelecimento, Marcelo Durval. "As vendas surpreenderam a gente no mês de novembro e continuaram em dezembro. O mercado ficou bem cheio de consumidores, como há muito tempo a gente não via. Foi muito bom".

Durval disse, entretanto, que o movimento registrado em novembro não deu para recuperar todas as perdas do período em que as lojas estiveram fechadas, mas "foi um alento muito bom para todos os lojistas".

Saara - Também o presidente do Polo Saara, que reúne o comércio popular do centro da capital fluminense, Eduardo Blumberg, disse que as vendas para para o Natal foram melhores que o esperado.

Apesar de não terem fechado ainda os números, Blumberg estimou que as perdas em comparação a 2019 deverão ser, no máximo, de 5%. "Brinquedos e produtos para o lar, como cama, mesa e banho, estão vendendo muito", disse.

CDL Rio - O Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio), ao contrário, se mostra pessimista quanto ao movimento do comércio de rua no final deste ano.

Ele disse que o movimento nas vendas neste Natal da pandemia do novo coronavírus não está alcançando os resultados de anos anteriores. Segundo Gonçalves, isso decorre por causa do desemprego.