Lavagem de dinheiro na mira do MPRJ

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) fez ontem (22) operação para cumprir três mandados de prisão e 27 de busca e apreensão contra a organização criminosa que seria responsável pela movimentação financeira e lavagem de dinheiro atribuída ao ex-capitão da Policia Militar Adriano da Nóbrega. Ele ficou foragido até fevereiro de 2020, quando foi morto por policiais militares no interior da Bahia.

Segundo o MPRJ, a ação deflagrada ontem é um desdobramento das investigações que culminaram na Operação Intocáveis I, movida contra acusados de integrar a milícia de Rio das Pedras, que de acordo com investigações era liderada por Adriano da Nóbrega, que também exerceria forte influência sobre o grupo de matadores de aluguel conhecido como Escritório do Crime.

Desta vez, de acordo com o MPRJ, os denunciados seriam integrantes da rede de apoio de Adriano da Nóbrega, responsáveis por lavar o dinheiro que seria obtido em suas práticas criminosas. Entre os alvos está a viúva de Adriano, Julia Emilia Mello Lotufo.

Nove pessoas, entre elas um sargento e um soldado da PM, foram denunciadas junto à 1ª Vara Criminal Especializada da Capital por crimes de associação criminosa, agiotagem e lavagem de dinheiro.

Segundo a denúncia, sob o comando de Adriano, os denunciados praticaram crimes de agiotagem e lavagem de dinheiro em favor do miliciano. De acordo com as investigações, as manobras visavam à ocultação e dissimulação da origem do dinheiro ilegal obtido por meio dos crimes.

A Justiça determinou o sequestro de um haras, de automóveis e bloqueio de bens de R$ 8,4 milhões. Os mandados foram cumpridos em diversos endereços na capital fluminense, além de Niterói e Guapimirim na busca pelos acusados que estão na mira da
Justiça.