Kit intubação pode ser racionado

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Em meio ao aumento de casos de pacientes internados por conta da pandemia do coronavírus, a Defensoria do Rio propôs mais uma Ação Civil Pública contra o Estado cobrando a adoção de medidas referentes ao abastecimento dos chamados "kits intubação". Em recentes vistorias a unidades municipais e estaduais de saúde da capital, muitas relataram estoque insuficiente para sete dias de tratamento - em alguns casos até para as próximas 72 horas - dos medicamentos que compõem o kit (analgésicos, sedativos e neurobloqueadores musculares), indispensáveis para o tratamento dos pacientes graves da doença.

Para a promotora Thaisa Guerreiro, uma reclamação das unidades é a falta de previsibilidade quanto à regularização dos estoques, o que dificulta a organização e o planejamento. Outra preocupação é quanto ao risco do racionamento desses medicamentos. Segundo a promotora Alessandra Nascimento, a situação é extremamente preocupante, porque há relatos de utilização insuficiente de medicamentos em que os pacientes não estariam em conforto necessário para um tratamento tão invasivo.