Retomada entrega de máscaras

Distribuição de máscaras faciais está sendo feita em vários bairros do município. Uso é obrigatório em áreas públicas - Foto: Bruno Eduardo Alves/Prefeitura de Niterói

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A Prefeitura de Niterói retomou, no final de semana, a distribuição de máscaras faciais para a população. Os equipamentos são de material lavável e reaproveitável. Seu uso é obrigatório em áreas públicas e em espaços particulares em que houver atendimento ao público, para a proteção contra a covid-19. A Prefeitura já distribuiu mais de dois milhões de máscaras desde o início da pandemia. A secretária municipal de Governo, Rubia Secundino, ressaltou que a Prefeitura de Niterói viu a necessidade de reposição dos equipamentos depois de um ano de pandemia.

"Entendemos que é necessário repor as máscaras para a população. As máscaras precisam ser constantemente trocadas durante o dia e higienizadas com frequência, por isso acabam desgastando com o tempo. Elas são o principal meio de proteção individual contra o coronavírus", destacou.

Desde a última quinta-feira (7), as administrações regionais de Icaraí, Região Oceânica, Engenhoca, Largo da Batalha, Barreto, Fonseca, Santa Rosa, Centro e Ingá, além das equipes que trabalham no Clube Central, Clin e Secretaria de Ordem Pública, receberam aproximadamente 30 mil máscaras para distribuir para a população.

Na sexta (8), a Administração Regional de Icaraí fez uma ação de entrega dos equipamentos no Campo de São Bento e uma outra ação ontem (10). A regional do Largo da Batalha distribuiu, no final de semana, máscaras de proteção na Comunidade do Capim Melado. Já as equipes das regionais da Engenhoca e do Fonseca também fizeram ações de distribuição ontem (10). A Regional da Engenhoca entregou pela manhã nas ruas do bairro, em ônibus e no bairro de Tenente Jardim, divisa com São Gonçalo. A equipe do Fonseca distribuiu em frente a supermercados, locais de grande circulação de pessoas, e na policlínica do bairro.

Os agentes da regional da Região Oceânica também fizeram distribuição na policlínica local ontem, onde ocorria vacinação contra covid-19. De lá, seguiram para o trevo, onde há agências bancárias e um fluxo intenso de pessoas devido ao comércio local. Já os agentes da regional de Santa Rosa fizeram a distribuição dos equipamentos perto do supermercado Mundial, do Colégio Salesiano, seguindo até o Largo do Marrão, bem como nas ruas do bairro próximas ao Viradouro e ao Vital Brazil.

A distribuição das máscaras segue durante a semana em diversos pontos da cidade. A Federação das Associações de Moradores (FamNit) também está responsável por parte das entregas junto às associações locais.

Desde o dia 23 de abril, o uso do equipamento é obrigatório nas áreas públicas como ruas, ônibus, padarias, supermercados, hospitais, filas de bancos entre outras.

Ciência é o caminho, diz ministro - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (10) não haver outro caminho, se não a ciência, para lidar com os problemas históricos que o Brasil tem nas áreas sanitárias e de saúde. A declaração foi feita durante seminário online destinado ao acompanhamento de projetos que têm apoio do governo federal, visando atender às necessidades das políticas públicas e do Sistema Único de Saúde (SUS). O seminário é fruto de parceria entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) com o Ministério da Saúde. A abertura contou com a participação do ministro do MCTI, Marcos Pontes.

"Todos vivemos há mais de um ano impactados pela maior emergência sanitária do mundo. O Brasil se inclui pelas características de dimensões continentais, pela heterogeneidade do desenvolvimento socioeconômico de nossa nação é pelas vicissitudes crônicas que há no sistema de saúde brasileiro", disse Queiroga ao abrir sua fala.

Queiroga defendeu que as ações voltadas ao combate à pandemia devem ser orientadas a partir do que diz a ciência, e que parcerias entre universidades e setor provado são relevantes no sentido de impulsionar pesquisas e inovação no país, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos. "Já que somos um governo liberal em relação à economia e conservador em relação aos costumes, não se cumplicia com desvio de verbas públicas que têm de ser alocadas, por exemplo, na pesquisa. Então queremos que a iniciativa privada também apoie a pesquisa", disse o ministro ao defender a participação tanto da indústria nacional como estrangeira, no
cenário do fomento às pesquisas.

"Não há outro caminho, que não a ciência, para que encontremos as soluções para o enfrentamento de questões sanitárias e de uma situação pandêmica como essa. As respostas, quem nos entregarão são os pesquisadores. Temos de fortalecer nosso sistema de saúde. Não somente na assistência à saúde, mas sobre tudo na pesquisa, no desenvolvimento do complexo industrial da saúde, nas parcerias de desenvolvimento produtivo, para a transferência de tecnologia, de forma a ofertar ao sistema de saúde insumos que tenham custo efetividade compatível com as condições do sistema de saúde do Brasil", acrescentou.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, também ressaltou a importância da ciência e da colaboração entre ministérios para que o combate à pandemia tenha sucesso. "A pandemia nos mostrou a necessidade da união e da atuação forte da ciência. Temos cientistas extremamente capacitados que nos dão diretrizes desde fevereiro, antes portanto do estabelecimento da pandemia no país, por meio de RedeVírus", disse Pontes.