A Prefeitura de Niterói retomou, no final de semana, a distribuição de máscaras faciais para a população. Os equipamentos são de material lavável e reaproveitável. Seu uso é obrigatório em áreas públicas e em espaços particulares em que houver atendimento ao público, para a proteção contra a covid-19. A Prefeitura já distribuiu mais de dois milhões de máscaras desde o início da pandemia. A secretária municipal de Governo, Rubia Secundino, ressaltou que a Prefeitura de Niterói viu a necessidade de reposição dos equipamentos depois de um ano de pandemia.
"Entendemos que é necessário repor as máscaras para a população. As máscaras precisam ser constantemente trocadas durante o dia e higienizadas com frequência, por isso acabam desgastando com o tempo. Elas são o principal meio de proteção individual contra o coronavírus", destacou.
Desde a última quinta-feira (7), as administrações regionais de Icaraí, Região Oceânica, Engenhoca, Largo da Batalha, Barreto, Fonseca, Santa Rosa, Centro e Ingá, além das equipes que trabalham no Clube Central, Clin e Secretaria de Ordem Pública, receberam aproximadamente 30 mil máscaras para distribuir para a população.
Na sexta (8), a Administração Regional de Icaraí fez uma ação de entrega dos equipamentos no Campo de São Bento e uma outra ação ontem (10). A regional do Largo da Batalha distribuiu, no final de semana, máscaras de proteção na Comunidade do Capim Melado. Já as equipes das regionais da Engenhoca e do Fonseca também fizeram ações de distribuição ontem (10). A Regional da Engenhoca entregou pela manhã nas ruas do bairro, em ônibus e no bairro de Tenente Jardim, divisa com São Gonçalo. A equipe do Fonseca distribuiu em frente a supermercados, locais de grande circulação de pessoas, e na policlínica do bairro.
Os agentes da regional da Região Oceânica também fizeram distribuição na policlínica local ontem, onde ocorria vacinação contra covid-19. De lá, seguiram para o trevo, onde há agências bancárias e um fluxo intenso de pessoas devido ao comércio local. Já os agentes da regional de Santa Rosa fizeram a distribuição dos equipamentos perto do supermercado Mundial, do Colégio Salesiano, seguindo até o Largo do Marrão, bem como nas ruas do bairro próximas ao Viradouro e ao Vital Brazil.
A distribuição das máscaras segue durante a semana em diversos pontos da cidade. A Federação das Associações de Moradores (FamNit) também está responsável por parte das entregas junto às associações locais.
Desde o dia 23 de abril, o uso do equipamento é obrigatório nas áreas públicas como ruas, ônibus, padarias, supermercados, hospitais, filas de bancos entre outras.
Ciência é o caminho, diz ministro - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (10) não haver outro caminho, se não a ciência, para lidar com os problemas históricos que o Brasil tem nas áreas sanitárias e de saúde. A declaração foi feita durante seminário online destinado ao acompanhamento de projetos que têm apoio do governo federal, visando atender às necessidades das políticas públicas e do Sistema Único de Saúde (SUS). O seminário é fruto de parceria entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) com o Ministério da Saúde. A abertura contou com a participação do ministro do MCTI, Marcos Pontes.
"Todos vivemos há mais de um ano impactados pela maior emergência sanitária do mundo. O Brasil se inclui pelas características de dimensões continentais, pela heterogeneidade do desenvolvimento socioeconômico de nossa nação é pelas vicissitudes crônicas que há no sistema de saúde brasileiro", disse Queiroga ao abrir sua fala.
Queiroga defendeu que as ações voltadas ao combate à pandemia devem ser orientadas a partir do que diz a ciência, e que parcerias entre universidades e setor provado são relevantes no sentido de impulsionar pesquisas e inovação no país, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos. "Já que somos um governo liberal em relação à economia e conservador em relação aos costumes, não se cumplicia com desvio de verbas públicas que têm de ser alocadas, por exemplo, na pesquisa. Então queremos que a iniciativa privada também apoie a pesquisa", disse o ministro ao defender a participação tanto da indústria nacional como estrangeira, no
cenário do fomento às pesquisas."Não há outro caminho, que não a ciência, para que encontremos as soluções para o enfrentamento de questões sanitárias e de uma situação pandêmica como essa. As respostas, quem nos entregarão são os pesquisadores. Temos de fortalecer nosso sistema de saúde. Não somente na assistência à saúde, mas sobre tudo na pesquisa, no desenvolvimento do complexo industrial da saúde, nas parcerias de desenvolvimento produtivo, para a transferência de tecnologia, de forma a ofertar ao sistema de saúde insumos que tenham custo efetividade compatível com as condições do sistema de saúde do Brasil", acrescentou.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, também ressaltou a importância da ciência e da colaboração entre ministérios para que o combate à pandemia tenha sucesso. "A pandemia nos mostrou a necessidade da união e da atuação forte da ciência. Temos cientistas extremamente capacitados que nos dão diretrizes desde fevereiro, antes portanto do estabelecimento da pandemia no país, por meio de RedeVírus", disse Pontes.
Retomada entrega de máscaras
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