Idosos: menos óbitos com CoronaVac

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Estudos realizados no Brasil, Estados Unidos e Espanha demonstraram que a aplicação da CoronaVac, vacina do Butantan contra a covid-19, reduziu tempo de internação e óbitos por SARS-CoV-2 em idosos, inclusive em contextos onde predomina a variante P.1 do novo coronavírus (cepa amazônica).

Segundo o artigo "Estimativa do impacto inicial da imunização contra Covid-19 em mortes entre idosos no Brasil", a escalada da vacinação entre idosos no país está associada a uma queda considerável na mortalidade desse público na comparação com pessoas mais jovens. Na relação entre janeiro-fevereiro (quando poucos idosos haviam tomado a segunda dose) e abril, a queda no número de mortes na população acima dos 80 anos foi de 25% para 13%.

Entre a primeira semana epidemiológica e o dia 22 de abril , 171.517 mortes foram atribuídas à covid-19 no Sistema de Informações sdo Ministério da Saúde. Houve uma aceleração nas mortes a partir do início de março), quando a variante P.1 começou a predominar no Brasil.

Já entre as semanas epidemiológicas 13 e 14 (em abril, quando cerca de 10 milhões de pessoas haviam recebido a segunda dose), começa a haver uma desaceleração nas mortes, especialmente em maiores de 70 anos.

Além disso, segundo o Butantan, o estudo "Efetividade da vacina CoronaVac na população idosa durante a epidemia de Covid-19 associada à variante P.1 no Brasil", feito entre janeiro e abril com 15 mil casos de pessoas acima dos 70 anos, mostrou que a efetividade da vacina em um contexto onde predomina a variante P.1 aumenta com o tempo e não tem variação significativa em relação à eficácia geral.