Oito presos na operação Estrada Segura, em SG

Mandados de prisão tinham como alvos suspeitos de crimes na BR-101 - Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

São Gonçalo
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Policiais civis da 74ª delegacia de polícia (DP) de Alcântara e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam ontem (21), a segunda fase da Operação Estrada Segura, contra crimes cometidos na BR-101, na altura de São Gonçalo. Oito pessoas foram presas.

De acordo com a Secretaria de Estado da Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol), os policiais foram para as ruas cumprir mandados de prisão contra suspeitos de roubos de cargas e outros criminosos "envolvidos em assaltos com privação de liberdade, roubos de veículos, crimes de extorsão, tráfico e associação ao tráfico de drogas".

A Sepol informou que investigações da 74ª DP, com auxílio da PRF, determinaram os alvos dos mandados.

Um homem apontado como controlador do tráfico na comunidade de Guaxindiba, em São Gonçalo, está entre os procurados. Contra ele, há dois mandados. As investigações indicaram que o traficante faz loteamento de terrenos e expulsa moradores que não aceitam pagar a quantia imposta pela área, que pode variar de R$ 3 mil a R$ 5 mil.

"Quem não aceita pagar por esses valores é expulso de sua casa ou tem seu terreno invadido", completou a Sepol. Apurações mostraram ainda que o criminoso é um dos autores do duplo homicídio que vitimou a mulher que negociava os terrenos e seu marido.

Outro objetivo da operação é retirar veículos irregulares usados nos deslocamentos dos bandidos, reprimir a ação de mototaxistas associados ao tráfico de drogas e remover barricadas que possam impedir o direito de ir e vir dos moradores da região.

Milícia na Baixada- A Força-Tarefa criada pela da Polícia Civil para combater a milícia realizou, ontem (21), nova operação contra o braço financeiro da organização criminosa que atua na Baixada Fluminense. A ação teve objetivo de prender milicianos, asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pelo grupo chefiado por Danilo Dias Lima, o Tandera. Onze pessoas foram presas.

Foram fechados diversos estabelecimentos, como depósitos de gás clandestinos, provedores ilegais de internet e estabelecimentos que comercializam produtos piratas e equipamentos para piratear sinal de TV por assinatura.