Rio passa a oferecer reforço escolar na rede pública

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, sancionou ontem (29) a Lei do Reforço Escolar para os alunos da rede municipal. Ao lado do secretário de Educação, Renan Ferreirinha, em cerimônia realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, o prefeito oficializou a criação do Programa "Reforço Rio" que ajudará os estudantes da rede a reduzirem o déficit educacional agravado, principalmente, pela pandemia da Covid-19.

O projeto de Lei 1975/2020 é de autoria dos vereadores Carlo Caiado, Dr. Carlos Eduardo, Cesar Maia, Prof. Célio Lupparelli, Rocal e Vera Lins. O programa, que será desenvolvido e implementado pela Secretaria Municipal de Educação, começará a atender os alunos já no segundo semestre deste ano. Um dos pontos principais é o fortalecimento dos tempos de aulas de Língua Portuguesa e Matemática.

"Estamos em uma pandemia que já dura um ano e meio com crianças, que já vivem uma realidade absurdamente adversa, agravada por uma crise econômica, de desemprego e de fome. Esse é o maior desafio do nosso governo, junto com a Saúde, pela relevância que tem. Estamos impactando nas futuras gerações, na vida dessas crianças que, amanhã, têm que representar o presente da nossa cidade", disse o prefeito do Rio.

Para o secretário Renan Ferreirinha, a pandemia gerou três danos principais para os alunos: o déficit de aprendizagem, o abandono escolar e o impacto socioemocional por causa da ausência do colégio. Por isso, o Programa Reforço Rio tem tanta importância.

"A pandemia atingiu a Educação do Rio e do Brasil em cheio. Desde o início do ano, trabalhamos para reverter o impacto que o período sem aulas causou nos nossos alunos. Muitas crianças esqueceram como se escreve o próprio nome. Nosso objetivo é implementar o Programa de Reforço Escolar já no terceiro bimestre, em agosto. Aliás, esta lei chega em boa hora, porque tornará o programa permanente", explicou Ferreirinha.

De acordo com a proposta aprovada, o município poderá firmar convênios e parcerias com a União, governo do Estado, sociedade civil, empresas privadas, cooperativas, associações de moradores, moradores de comunidades comprovadamente capacitados para tal finalidade e demais entidades voltadas à área da educação.