Demora na investigação

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Mães de crianças desaparecidas foram ouvidas, nesta semana, na CPI da Alerj que investiga os casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes. Uma reclamação em comum foi a dificuldade no processo de investigação nas delegacias. Segundo elas, as buscas demoram a começar, sob o argumento de que deve-se aguardar um prazo de 24 ou 48 horas
para o começo das investigações.

Helena Elza de Figueiredo, que teve a filha de nove anos raptada em 2006, também relatou dificuldades ao registrar a ocorrência. "Quando cheguei à delegacia, me mandaram voltar em 48 horas. Ainda ouvi o policial falar que minha filha, de nove anos, deveria estar por aí namorando", relatou. A menina foi encontrada morta em uma casa abandonada, já em estado de decomposição.