Covid-19 e a nova variante Delta

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A variante Delta do coronavírus relatada pela primeira vez em dezembro de 2020 em pacientes da Índia, porém podendo ter surgido inicialmente em qualquer outra parte do mundo, preocupa a população e as autoridades, pelo risco de ser mais transmissível e até mais agressiva que as demais, uma vez que que ela se replica em maior quantidade e mais precocemente no organismo.

Na capital, os casos vêm aumentando pela variante Delta do Sars-Cov-2, já representando 26,09% do total, sendo que na capital, a Delta já representa 45 % das amostras analisadas. Esses dados foram divulgados pela Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primaria à Saúde (Svaps), da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A pandemia pelo COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2) que tem como principais sintomas a febre, o cansaço e a tosse seca. Muitas pessoas apresentam dores no corpo, dor de cabeça, conjuntivite, congestão nasal, dor de garganta, perda do paladar ou do olfato, manchas na pele ou diarreia. De pessoa para pessoa os sintomas variam, desde leves que começam gradualmente, até sintomas mais intensos, evoluindo com uma piora clínica, com necessidade de internação.

A maioria das pessoas, em torno de 80%, apresentam uma boa recuperação, sem ser necessário internar no hospital, porém existem casos graves e até fatais, infectadas pelo COVID-19 que desenvolvem dificuldade de respirar, podendo evoluir para o óbito.

As pessoas idosas e as que apresentam outras alterações de saúde como pressão alta, problemas cardíacos ou pulmonares, obesidade, diabetes, câncer ou outras doenças que alterem a imunidade, apresentam um maior risco de apresentarem sintomas mais graves, e ficarem gravemente doentes, apesar dessa doença, no entanto, ser capaz de afetar qualquer pessoa e evoluir para a forma grave da doença oriunda do COVID-19.

As evidências já demonstraram que o vírus causador da COVID-19 pode se espalhar por meio do contato direto ou indireto, seja através de superfícies ou objetos contaminados ou próximo, com uma faixa em torno de um metro, através de pessoas infectadas, seja através de secreções como a saliva ou pelas secreções respiratórias expelidas através da tosse, dos espirros, ou mesmo quando a pessoa canta ou fala. A transmissão pode ocorrer entre as pessoas que estão em contato próximo, geralmente a menos de um metro com uma pessoa infectada, pela contaminação com essas gotículas infectadas que podem entrar através da boca, nariz ou olhos. É importante manter-se a pelo menos um metro de distância, lavar as mãos com frequência e usar máscara. Manter o distanciamento físico é importante e quando isso não for possível, assegurar o uso da máscara de forma correta, cobrindo sempre o nariz e a boca.

Importante estar atento ao risco de pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente, uma vez que pode acometer pessoas de qualquer faixa etária. O tempo entre a exposição à COVID-19 e o aparecimento dos sintomas, considerado o período de incubação é geralmente de cinco a seis dias, podendo variar de
1 a 14 dias.

Estamos esperando que em breve todos possam estar vacinados para diminuir os riscos de gravidade da doença e assegurar o retorno às atividades, que foram abaladas com essa nova variante.

Precisamos estar atentos com os cuidados iniciais da pandemia, uma vez que o perigo e os riscos estão aumentando. Mesmo aqueles que já foram vacinados com a primeira dose ou aqueles que já receberam as duas doses, devem estar atentos aos sintomas de febre, tosse associada ou não a dificuldade de respirar, apresentando falta de ar, dor ou desconforto com pressão no peito, devendo de imediato, procurar atendimento médico.