Nossa Senhora das Certezas

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Dom José Francisco*

Dia desses, o Papa Francisco se referiu à Solenidade da Assunção de Maria, recordando o papel da Virgem no "Milagre do Vístula", ocorrido há 100 anos, na Polônia.

Em 15 de agosto de 1920, o exército polonês venceu uma batalha decisiva contra as forças hostis e a Batalha de Varsóvia foi atribuída à intercessão de Maria. Inspirado nesta nota histórica, o Papa pediu "Que a Mãe de Deus, hoje, ajude a humanidade a derrotar o coronavírus e que ela garanta bênçãos generosas para todos".

Ele também expressou seu apoio espiritual aos católicos que participavam de uma peregrinação ao Santuário da Madona de Czestochowa: "Que esta peregrinação, levada a cabo com cuidado devido à pandemia, seja para todos um momento de reflexão, oração e fraternidade na fé e no amor".

Em suas saudações aos fiéis de língua inglesa, o Papa Francisco encorajou todos a se prepararem para celebrar a festa da Assunção de Maria. "Que ela guie nossa peregrinação em direção à plenitude das promessas de Cristo".

Aos fiéis alemães, Francisco disse que a solenidade "Revela a dignidade sublime que Deus concedeu à humanidade".

Onde houver Maria haverá sempre certezas.

A falta de certezas corrói o nosso presente: o mundo moderno deixou de olhar para o Céu. Em consequência, concentrou-se no próprio umbigo, à espera de encontrar nele as respostas para todas as incertezas.

Vão esforço!

Enquanto nosso olhar procurar belezas apenas nas circunstâncias presentes e nosso medo de alturas continuar nos impedindo de alçar voos na direção de verdades que não decepcionem, nosso caminho será sempre barrado pelo imediatismo.

A Assunção da Virgem é um convite à superação, todo dia. Na vida, somos atletas olímpicos em plena pandemia. Maria é nossa treinadora, nossa certeza de vitória, e nossa maior fã.