Rio adia comprovação vacinal

Por determinação do prefeito Eduardo Paes, os primeiros 14 dias do mês serão de ações educativas com o setor regulado e essa cobrança pode começar de forma gradual - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu adiar de 1° para 15 de setembro o início da exigência de comprovação vacinal contra covid-19 para acessar estabelecimentos como cinemas, clubes, academias e pontos turísticos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o motivo da decisão foi a instabilidade no aplicativo ConecteSUS, no qual os cidadãos podem gerar o comprovante de vacinação de forma
digital.

"Nesse período, entre os dias 1º e 14 de setembro, será realizada uma série de ações educativas com o setor regulado e essa cobrança pode ser iniciada por cada setor que já se sinta preparado e queira estimular a vacinação", disse o comunicado da prefeitura.

No último dia 27, a Prefeitura do Rio de Janeiro publicou decretos que previam a exigência de certificado de vacinação contra covid-19 a partir de 1° de setembro. Além do acesso a locais de lazer, a prefeitura também definiu que seria necessário comprovar a vacinação contra covid-19 para receber recursos do Cartão Família Carioca e realizar cirurgias eletivas nas redes pública e privada. Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que o adiamento da exigência também vale para esses dois casos.

Entre os locais fechados que deverão exigir o cartão de vacinação, estão academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes, estádios, vilas olímpicas, cinemas, teatros, circos, salas de concerto, pistas de patinação, pontos turísticos e feiras comerciais.

Segundo os decretos, a comprovação da vacinação poderá ser feita tanto com o aplicativo ConecteSUS quanto com o próprio cartão de vacinação físico, e deverá mostrar que a pessoa tomou todas as doses já disponíveis para sua faixa etária.

Ao defender a exigência de vacinação, o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, disse na última sexta-feira que havia 30 mil idosos que não tomaram nenhuma dose de vacinas contra covid-19, e 180 mil pessoas que atrasaram a segunda dose.

Entre os moradores do Rio com 18 a 39 anos, passa de 200 mil o número de pessoas que não tomaram a primeira dose ou a dose única das vacinas, segundo dados consultados hoje no Painel Rio Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde.