A escalada de casos de intolerância religiosa não se limita às religiões de matriz afro. Durante audiência pública da CPI da Intolerância Religiosa, ontem, na Alerj, a conselheira da Associação Israelita do Rio, Diane Kuperman, destacou que ataques contra o judaísmo também vêm crescendo no estado. Dados da Polícia Federal revelam que o número de registros destes casos passou de 69 em 2019 para 110 em 2020, aumento de 59%.
Diane apresentou vídeos com ameaças publicados recentemente na internet. Em um deles, um jovem apresenta objetos com símbolos nazistas adquiridos facilmente, segundo ela, em sites de compra on-line.
"Não temos, nem queremos, o monopólio da vitimização, nem do sofrimento. Mas, sem dúvida, os casos de preconceito contra judeus e negros são os mais antigos de que se tem notícia no mundo", disse Kuperman.
Ataques ao judaísmo
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