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Casas de saúde pedem socorro

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Responsáveis por mais de 50% dos atendimentos de média complexidade e 70% de alta complexidade realizados no SUS, as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos - entidades privadas de serviços de saúde - estão à beira do colapso devido ao subfinanciamento que enfrentam há décadas. Em socorro às instituições, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que propõe estender de um para 20 anos os contratos ou convênios com o SUS e que o reajuste da tabela de prestação de serviços seja realizado anualmente pelo Índice Geral de Preços no Mercado (IGPM).

Autor do projeto, o deputado federal Márcio Labre (PSL-RJ), lembra que em mais de 800 municípios brasileiros, elas são a única unidade hospitalar disponível para internação.

Segundo a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), estima-se que, hoje, a dívida dessas instituições chegue a R$ 8 bilhões só no Fundo Nacional de Saúde. Por causa da defasagem dos valores repassados pelo SUS, ao longo dos anos, dezenas de Santas Casas e hospitais filantrópicos foram obrigados a fechar suas portas.

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