Inclusão garantida

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Uma estudante com deficiência visual conseguiu na Justiça, com a ajuda da Defensoria Pública do Rio (DPRJ), o direito de utilizar sua máquina de escrever em Braille para realizar a prova para concurso do Banco do Brasil, no último domingo. No ato de confirmação da inscrição, a candidata teve negada, pela Cesgranrio, organizadora do concurso, a possibilidade de utilizar o equipamento. Mas o pedido da DPRJ foi acatado pelo juiz do TJRJ Sandro Lúcio Pitassi, três dias antes da prova. Na decisão, o magistrado pontuou que "subtrair da parte autora a possibilidade da prestação do concurso indicado na inicial, na forma ora deferida, representa quebra, não só do Princípio da Isonomia, mas, notadamente, do Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana". Assim, Ana Carolina do Amaral, de 22 anos, conseguiu prestar o concurso.