Moïse: ameaças serão investigadas

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A Secretaria de Estado de Polícia Militar abriu investigação para apurar denúncias de parentes do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe de intimidações por parte de policiais militares. A investigação está sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária (DPJM). O órgão faz parte da Corregedoria Geral da Corporação.

A secretaria afirmou que o procedimento é administrativo e não há definição do prazo de conclusão, porque depende do recebimento de informações de fora da corporação. Também conforme a PM, no momento não é possível determinar qual será o tipo de punição, caso as denúncias sejam comprovadas. Isso seria determinado de acordo com o que for apurado. "O trâmite está em andamento", informou a PM em resposta à Agência Brasil.

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) informou que a investigação sob sua responsabilidade está em andamento e segue sob sigilo. A secretaria não confirmou o encaminhamento à DPJM de cópias do vídeo com imagens das câmeras de segurança do quiosque que mostram as agressões sofridas pelo congolês. O pedido teria sido encaminhado pela Corregedoria Geral da PM.

Moïse foi espancado até a morte no dia 24, no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca. Nas imagens da câmera de segurança do estabelecimento se pode ver que Moïse foi derrubado no chão por um homem e na sequência recebeu vários golpes dos agressores, que continuaram batendo no congolês mesmo depois de imobilizado por um deles.

Na quinta-feira, a Justiça manteve as prisões temporárias dos três homens.