Cães farejadores seguem em meio aos escombros

O cão Oss, ao lado de seu condutor, participa de sua primeira missão - Foto: Philippe Lima/Divulgação

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A primeira missão nenhum militar esquece. Até mesmo se ele for um pet. Certamente este será o caso do cão Oss, do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, que se juntou à força-tarefa coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Rio no resgate às vítimas do desastre de Petrópolis. O iniciante Oss é um dos 44 cães que integram o trabalho das equipes de bombeiros de 16 estados da federação na cidade serrana. Somando à equipe do Rio, são 54 animais se revezando nas buscas.

O Corpo de Bombeiros do Rio atua em Petrópolis com uma força-tarefa que conta com equipes especializadas em busca com cães, em operações de salvamento em desastres e em resgate em estruturas colapsadas. São militares altamente capacitados, que trabalham de forma encadeada, otimizando os recursos e diminuindo o tempo-resposta.

Condutor do Oss, o cabo Rafael Souza Vaz, do Corpo de Bombeiros do Paraná, está acostumado a atuar em desastres. Ele participou do trabalho de resgate em Brumadinho (MG) junto com um outro cão. Desta vez, a responsabilidade está com Oss.

"Aqui no Caxambu é a primeira "área quente" que a equipe do Paraná foi deslocada. O trabalho do Oss está sendo satisfatório, pois ele já identificou um possível local de busca", destacou o bombeiro.