Rio quer avançar nas doses de reforço

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Agora que o uso de máscaras não é mais obrigatório no Rio de Janeiro, a prefeitura pretende avançar na aplicação das doses de reforço para suspender também a apresentação do passaporte vacinal para entrada em restaurantes, museus e academias. O prefeito Eduardo Paes disse ontem (8) que ainda não há previsão de quando a medida poderá ser adotada, porque depende do número de pessoas com imunização completa. Segundo o decreto publicado segunda-feira (7), quando 70% da população tiver recebido a dose de reforço da vacina contra covid-19, é que não será mais necessário apresentar o passaporte. O uso de máscaras deixou de ser obrigatório.

"O que a gente espera é que as pessoas avancem na dose de reforço, porque, quem sabe mais à frente, a gente não consegue também terminar com a exigência do passaporte da vacina. Mas isso depende ainda do aumento da cobertura da dose de reforço", afirmou. Paes destacou que a liberação da máscara também em ambientes fechados foi uma decisão do comitê científico da prefeitura, formado por especialistas.

Paes disse que não sabe avaliar se é perigoso liberar o uso de máscara nos transportes públicos, mas ressaltou que, ao sugerir a medida, o comitê baseou-se em fatos científicos. Quanto às entidades privadas, empresas e restaurantes, o prefeito disse que a decisão cabe a cada um deles, como também à população. "As pessoas que quiserem vão usar máscara até quando entenderem que devem usar. E, para os estabelecimentos que entenderem que devem exigir máscara, a decisão também é deles", concluiu.