Niterói: Hospital Oceânico faz primeira cirurgia oncológica

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O Hospital Municipal Oceânico Gilson Cantarino deu mais um passo em direção à sua nova vocação: se transformar em um hospital geral. Na última terça-feira foi realizada a primeira cirurgia oncológica de mama. A unidade, inaugurada pela Prefeitura de Niterói em 2019 para ser um centro exclusivo de atendimento à Covid-19, passa por um processo de transição para ser uma unidade com demanda referenciada por regulação. O centro cirúrgico começou a funcionar na última semana e, quando atingir sua capacidade máxima, a previsão é realizar 60 cirurgias de mama e colo de útero por mês.

O prefeito de Niterói, Axel Grael, esteve no hospital na terça-feira e falou sobre a importância da primeira cirurgia de câncer de mama da unidade ter sido realizada no Dia Internacional da Mulher.

"Este é um dia para celebrar as conquistas das mulheres e reafirmar a luta por direitos femininos, que é uma luta de todos nós, de toda a sociedade. Hoje também foi um dia de muita alegria e emoção por reforçar a homenagem ao Dr. Gilson Cantarino, que agora dá nome ao Hospital Oceânico, um marco na luta contra a Covid que ganha um novo sentido, realizando cirurgias, inclusive oncológicas", disse o prefeito Axel Grael.

De acordo com a Secretaria de Saúde, existem 40 mulheres na fila de espera para a realização destas duas cirurgias (câncer de colo do útero e mama). Com o início das cirurgias no hospital, a expectativa é de que em um ano não existam mais pessoas aguardando em fila de espera.

"Quando estivermos operando com capacidade máxima, temos como meta realizar 60 cirurgias por mês nestas duas especialidades, somando-se a todas as cirurgias (gerais) chegaremos a 300 por mês. O hospital deixa de ser exclusivo de Covid-19 para se envolver com aquilo que a população ainda é carente", explicou a diretora do hospital, Gisela Motta.