Inflação medida pelo IGP-10 cai para 1,18% em março

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O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 1,18% em março deste ano. A taxa é inferior às observadas em fevereiro deste ano (1,98%) e em março de 2021 (2,99%). Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de 5,02% no ano e de 14,63% em 12 meses.

A queda do IGP-10 de fevereiro para março foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

O IPA, que mede o atacado, recuou de 2,51% em fevereiro para 1,44% em março. Já a inflação do INCC caiu de 0,61% em fevereiro para 0,34% em março.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, teve alta na taxa de inflação, ao passar de 0,39% para 0,47% no período.

Serviços - O volume de serviços no Brasil apresentou um recuo de 0,1% na passagem de dezembro de 2021 para janeiro deste ano. A queda veio depois de dois meses em alta, que acumularam ganho de 4,7% para o setor. O dado, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foi divulgado hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do resultado de janeiro, o setor de serviços ainda está 7% acima do nível de fevereiro de 2020, ou seja, do patamar pré-pandemia de covid-19.

Os serviços tiveram alta de 9,5% na comparação com janeiro de 2021 e de 12,2% no acumulado de 12 meses, de acordo com os dados divulgados hoje.

A receita nominal do setor recuou 1,6% na comparação com dezembro de 2021, mas subiu 15,3% em relação a janeiro do ano passado e 16% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de dezembro para janeiro, três das cinco atividades pesquisadas tiveram queda no volume de serviços: informação e comunicação (-4,7%),
serviços prestados às famílias (-1,4%) e outros serviços (-1,1%).

Por outro lado, duas atividades tiveram alta no mês: transportes (1,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%).

O índice de atividades turísticas, que também integra da PMS, cresceu 1,1% ante dezembro, a oitava taxa positiva nos últimos nove meses, período em que acumulou um ganho de 69,6%. Apesar disso, o segmento de turismo ainda está 9,7% abaixo do patamar pré-pandemia.