Rio expande programa da ONU

Cidades
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Prefeitura do Rio, por meio do Instituto Pereira Passos, assinou, ontem (17), com o ONU-Habitat - Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos -, o termo de cooperação que expande, para toda a cidade, o programa Territórios Sociais, que atende às famílias mais vulneráveis do Rio nas áreas com menores indicadores sociais. O programa tem como ações prioritárias identificar as famílias em risco social e levar a elas diversos serviços públicos básicos; como matrículas em escolas; atendimentos de saúde; encaminhamento a benefícios sociais; diagnóstico habitacional; e acesso ao mercado de trabalho e à cultura.

A expansão começou na segunda-feira (14) pelo Morro da Providência. A partir de agora, o protocolo de atendimento do programa será aplicado em 631 favelas, 82 conjuntos habitacionais e 159 loteamentos irregulares, com prioridade para as zonas Norte e Oeste, somando 486.060 domicílios e mais de um milhão e meio de pessoas atendidas. Com a ampliação, o Territórios Sociais atenderá, até o final de 2023, 652.186 domicílios, o que equivale a 33% da população do Rio."

"Ver esse projeto acontecer na prática é uma imensa satisfação. O Territórios Sociais cumpre a função de integrar e articular as políticas municipais para resolver os problemas que estão espalhados por toda a cidade. Temos programas que se integram ao Territórios Sociais, como o Casa Carioca, para recuperação individual de moradias. Acredito muito nesse programa, que é estratégico para a cidade, reduzindo a vulnerabilidade das famílias em diversas áreas do Rio - disse o secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, representando o prefeito Eduardo Paes, ao lado do diretor regional da ONU Habitat para América Latina e Caribe, Elkin Velasquez, e do secretário municipal de Planejamento Urbano e presidente do Instituto Pereira Passos, Washington Fajardo.

A partir de um protocolo de atendimento integrado e intersetorial, o Territórios Sociais atuava, até agora, em dez complexos de favelas: Rocinha, Alemão, Maré, Lins, Jacarezinho, Penha, Chapadão, Pedreira, Cidade de Deus e Vila Kennedy.

A gestão do programa é feita por um Comitê Gestor coordenado pelo Instituto Pereira Passos, com representantes das secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social, Habitação, Ação Comunitária, Cultura, Trabalho e Renda, Planejamento Urbano, Juventude e Políticas e Promoção da Mulher.

"Hoje demos um passo importante na expansão do programa Territórios Sociais, que tem aspectos fundamentais para que possamos alterar o quadro da desigualdade social da nossa cidade. Queremos que ele chegue, cada vez mais, em outros lugares e a mais pessoas. Queremos que o mapa do Rio fique cada vez mais humano, que possamos, de fato, construir humanidade a partir das políticas públicas", disse Washington Fajardo.