Quaresma do mundo

Dom José - Foto: Thiago Maia/ Divulgação

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Dom José Francisco*

O ser humano é frágil e, às vezes, ele mesmo provoca suas próprias rupturas. Não bastando ser frágil, não poucas vezes, ele cruza a rua para pisar na casca de banana que se encontra no outro lado, como se diz em linguagem popular.

Foi assim com as pandemias. Já tivemos:

1. Varíola - em vários períodos da história. O número de mortes é incontável, apenas no século XX foram 500 milhões.

2. Peste negra (1340-1360). Número de mortes: de 75 milhões a 200 milhões. A causa foi a peste bubônica.

3. HIV/AIDS (1981-atualmente). Número de mortes: cerca de 36 milhões. Causa: o vírus HIV/AIDS, identificado pela primeira vez na República Democrática do Congo, em 1976, e que se tornou pandemia global.

4. Gripe Espanhola (1918-1920). Número de mortes: de 20 milhões a 50 milhões. A causa é o vírus influenza. A enfermidade levou algumas comunidades indígenas à beira da extinção.

5. Pandemia de cólera (1852-1860). Número de mortes: 1 milhão. Causa: o cólera morbo, que causa diarreia intensa, desidratação e morte.

Essas são algumas das cinco maiores pandemias relacionadas na História. Existem outras. Já experimentamos horas duras de sofrimento e dor também com surtos de tifo, gripe suína, tuberculose, entre outras.

Agora, a coronavírus chega agora com um surto maior de abrangência devido a maior possibilidade de mobilidade social. Até onde a vista alcança, a epidemia começou na cidade de Wuhan, na China, em 2019, e rapidamente se espalhou para o mundo.

As grandes perguntas são: como isso aconteceu, por que isso aconteceu, como vamos sair dessa?

Mas a grande pergunta, a que precisa ser respondida, inclusive para contar às novas gerações, é como um dia colocamos em risco o equilíbrio e a permanência da própria espécie no Planeta.

Andamos tentando bancar Deus?

(Eu continuo o tema.)