Reservas internacionais do Brasil no vermelho

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Em 2021 a rentabilidade negativa de 0,62%, este sob influência da valorização do dólar no período, com as reservas internacionais do Brasil apontando que o resultado ficou no vermelho pela primeira vez em seis anos. Os dados são do Relatório de Gestão das Reservas Internacionais produzido anualmente pelo BC, e desestimulam o mercado e os investidores, que ligam alerta. Em 2021 houve leve alta de juros nos Estados Unidos, com isso os títulos que já estavam anteriormente sob gestão do BC se desvalorizaram.

No encerramento de 2021, as reservas internacionais do Brasil totalizavam 362,20 bilhões de dólares, patamar levemente maior que o observado no final de 2020, de 355,62 bilhões de dólares. Entre os fatores que influenciam a rentabilidade está a paridade das moedas usadas para investimento das reservas em relação ao dólar. Segundo o BC, como o dólar se valorizou ante as demais moedas dos ativos que compõem as reservas, houve no ano um resultado cambial negativo de 0,82% nessa conta.

Economia americana

resiste

Para os analistas de portifólio de PIMCO e Amundi é improvável que os Estados Unidos enfrentem uma recessão econômica nos próximos dois anos, apesar de sinais de alerta nos mercados de títulos, inflação no nível mais alto em décadas e crescentes riscos geopolíticos. Um dos exemplos é que parte importante da curva de juros dos Treasuries se inverteu na terça-feira (29/3), sinalizando que investidores estavam preocupados com a possibilidade de aumentos agressivos dos juros por parte do banco central dos EUA levarem a economia à recessão.

"Vemos uma baixa probabilidade de recessão neste ano ou no próximo. Nossos modelos mostram que o risco é um pouco maior do que a média histórica, mas não em um nível preocupante", disse Erin Browne, gerente de portfólio de ativos múltiplos da gigante de títulos PIMCO, ao Reuters Global Markets Forum quarta-feira (30/3).

A visão de Browne foi reiterada por Ken Monaghan, codiretor de alto rendimento do braço norte-americano da maior gestora de ativos da Europa, Amundi, que disse ao fórum não esperar uma recessão em 2022 e a considerar improvável em 2023, apesar de alguns riscos
elevados.

Núcleo de conteúdo: OFluminensePress/Pimco e amundi/Forfbesmoney/Imagem: