Niterói: 'pirâmide' pode ter lesado 2 mil

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Policiais da 76ª DP (Centro de Niterói) deflagram ontem (4) a Operação Aryan, contra uma associação criminosa responsável por causar prejuízo financeiro a pelo menos 2 mil clientes em todo o Brasil. O objetivo foi cumprir dois mandados de prisão e nove de busca e apreensão em Niterói, São Gonçalo e na Zona Oeste da capital. Segundo as investigações, a quadrilha, por intermédio de uma empresa, oferecia mediação de investimentos em criptomoedas com a promessa de entregar rendimentos de até 30% ao mês.

A empresa de consultoria financeira, aberta em Niterói em fevereiro de 2021, começou a atrasar o pagamento dos rendimentos dos clientes cerca de dois meses depois com a justificativa de que uma corretora havia bloqueado indiscriminadamente as contas. A apuração da 76ª DP apontou que este bloqueio nunca existiu e que os valores disponíveis nas contas da empresa eram muito baixos.

Os agentes identificaram que, em poucos meses, os dois sócios, um deles ex-pastor, que são alvos de mandados de prisão, movimentaram mais de R$ 200 milhões em suas contas bancárias particulares, o que apontou para a prática de golpe financeiro conhecido como
"pirâmide".

Um dos sócios possui 30 anotações criminais por estelionato, organização criminosa, associação criminosa, lavagem de dinheiro e crimes contra a economia popular. Já o outro tem 24 anotações pelos mesmos crimes.

Compras em 2021 - Quase metade de todos os donos de criptomoedas nos Estados Unidos, América Latina e Ásia-Pacífico compraram o ativo pela primeira vez em 2021, de acordo com pesquisa da corretora de criptomoedas norte-americana Gemini.