Julgamento de Flordelis é adiado para o dia 6 de junho

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A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, adiou para o dia 6 de junho, às 9 horas, a sessão de julgamento da deputada federal cassada Flordelis e de mais outros quatro réus acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, marido da ex-deputada, executado a tiros no dia 16 de junho de 2019, na residência da família, em Pendotiba, Niterói. Designado anteriormente para o dia 9 de maio, o júri popular foi adiado em razão de não haver tempo hábil para a juntada de todos os laudos exigidos pelas defesas dos réus.

Além de Flordelis, também serão julgadas sua filha biológica Simone dos Santos Rodrigues; a neta, Rayane dos Santos Oliveira; e os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva.

"Diante da certidão de fls. 32.596, que informa não há tempo para a juntada de todos os laudos exigidos pelas defesas, REDESIGNO a julgamento de julgamento para cinco corréus ainda não julgados para o dia 06/06/2022, às 09:00h".

Outros réus julgados e condenados - Em sessão de julgamento que teve início no dia 12 de abril, se encerrando já na manhã do dia 13, o Tribunal do Júri de Niterói condenou outros quatro réus. O filho biológico de Flordelis, Adriano dos Santos Rodrigues foi condenado a quatro anos, seis meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto por uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada; o ex-PM Marcos Siqueira Costa, a cinco anos e 20 dias de reclusão em regime inicialmente fechado; e sua esposa Andrea Santos Maia, a quatro anos, três meses e dez dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto. O filho afetivo Carlos Ubiraci Francisco da Silva foi condenado pelo crime de associação criminosa armada a dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto.

Em novembro de 2021, o Tribunal do Júri de Niterói condenou Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico da ex-deputada federal Flordelis, a 33 anos 2 meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada. Ele foi denunciado como autor dos disparos de arma de fogo que provocaram a morte do pastor Anderson.

Na mesma sessão de julgamento, Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo de Flordelis, foi condenado por homicídio triplamente qualificado a nove anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ele foi acusado de ter sido o responsável por adquirir a arma usada no assassinato do pastor.