Discussão sobre a violência

Encontro Governo e Sociedade Civil de Niterói prosseguirá por mais duas quartas-feiras - Foto: Bruno Eduardo Alves/Divulgação

Niterói
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Prefeitura de Niterói realizou, ontem (8), o III Encontro Governo e Sociedade Civil, onde foram apresentados os programas desenvolvidos no âmbito do Pacto Niterói contra a Violência. Foram abordadas as atividades ligadas ao Eixo Prevenção. O encontro se estende por mais duas quarta-feiras, dias 15 e 22, quando serão apresentados os resultados dos Eixo Convivência e Engajamento Ação Territorial Integrada e Eixo Policiamento, Rede Acolher e Governança PNCV.

Participaram na mesa de abertura, o professor Henrique Antunes e Alessandra Mendes (secretaria executiva), secretário Paulo Henrique (Ordem Pública), Graça Raphael (Pacto Niterói contra a Violência), Guido Tiepolo (Associação Nacional da Advocacia Criminal - Anacrim) e Adriano Felício (Federação das Associações de Moradores De Niterói - Famnit).

A coordenadora do programa Pacto Niterói contra a Violência, Graça Raphael, destacou que Niterói assumiu o compromisso de educar para a paz.

"Niterói é uma cidade que assumiu, como política pública, educar para a paz, para a convivência com as diferenças, com diálogo e numa construção participativa. Assim, construindo com a participação da sociedade, de forma justa e social, uma cultura de paz. É um grande desafio, mas que traz a esperança que estamos fazendo uma política pública que está construindo uma sociedade cada vez mais humanizada, com um olhar para os mais vulneráveis", declarou a coordenadora.

O secretário de Ordem Pública de Niterói, Paulo Henrique de Moraes, enfatizou que muito se espera do Estado, mas quando se fala de segurança, é muito difícil engajar as pessoas em momentos onde não haja crise.

"Normalmente a população se levanta querendo fazer alguma coisa nos momentos de dor. Na calmaria, é difícil conseguir esse engajamento. O Pacto Niterói Contra a Violência tem, como um de seus pilares, o engajamento da população. A gente agradece as pessoas e as entidades que estão com a gente na construção desse pacto, desde o diagnóstico, até que começamos a caminhar com os projetos. Esperamos que vocês continuem com a gente, construindo um futuro melhor para a nossa cidade através da construção de uma cultura de paz. O grande desafio do Pacto é se tornar política de uma cidade, e não de um governo. É uma política pública voltada para a prevenção a violência através da saúde, da assistência social, educação, das artes, do esporte, comunicação e tantas outras áreas necessárias para que a nossa cidade viva melhor", disse o secretário de Ordem Pública.

O advogado Guido Tiepolo Neto, secretário geral da Anacrim e membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB/RJ e reforçou a importância do Pacto Niterói contra a Violência.

"Niterói continua sendo uma cidade de vanguarda, fazendo políticas públicas de forma horizontal, ouvindo a sociedade, fomentando essas políticas, executando e prestando contas para a sociedade. A participação social é essencial para que uma cidade se desenvolva, tanto economicamente quanto socialmente. A gente percebe que Niterói alcança patamares muito bons em todos os índices de desenvolvimento, inclusive na questão da segurança pública e do combate à violência. Niterói trabalha os direitos humanos de forma correta, equânime e ouvindo a sociedade", explicou o advogado.

Adriano Felício, diretor jurídico da Famnit, lembrou que a associação está há 39 anos prestando serviço à sociedade e às comunidades e fez parte da construção do Pacto Niterói contra a Violência desde o início do projeto.

O evento contou com a participação de representantes das secretarias e órgãos governamentais, das Associações de Moradores, de Mandatos Parlamentares e Associações da Sociedade Civil.