Bolsonaro sai em defesa da PEC dos Benefícios

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O presidente Jair Bolsonaro respondeu, ontem, às críticas de que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 15 aprovada na Câmara dos Deputados seria eleitoreira. A anuência do Congresso Nacional à proposta autoriza o governo a elevar, temporariamente, os valores pagos a alguns programas sociais e a criar outros benefícios.

"Quem está necessitado não quer saber se tem eleição ou não [este ano]. Para quem está passando fome, não interessa", respondeu o presidente ao ser questionado por jornalistas durante sua visita a Vitória do Mearim (MA).

Bolsonaro lamentou que o Congresso não tenha aprovado antes a PEC dos Benefícios Sociais. E destacou que a iniciativa não se limita a elevar de R$ 400 para R$ 600, até dezembro, o valor mensal pago aos beneficiários do Auxílio Brasil e o do Auxílio Gás.

A PEC, que gera R$ 41,2 bilhões em despesas excepcionais à União, também autoriza que seja pago um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, o reforço do programa Alimenta Brasil, além de parcelas de R$ 200 para taxistas, financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e compensações para os estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis.

Bolsonaro também confirmou que deve conversar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nos próximos dias, e que deve apresentar a ele uma "solução" para a guerra com a Ucrânia.

"Ele quer conversar comigo. É uma liderança; o país dele está com este conflito e eu vou dar minha opinião. Vou dizer para ele o que eu acho. A solução para o caso, eu sei como seria, mas não vou falar com ninguém [antes de Zelensky]".