Assassinato em Foz do Iguaçu: policial vira reú

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O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, aceitou ontem a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) contra o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho pelo assassinato - no último dia 9 - do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, tesoureiro do PT estadual. Com isso, Guaranho virou réu no processo.

Na denúncia apresentada ao Tribunal do Júri, o MP acusa Guaranho de homicídio duplamente qualificado. Produção de perigo e motivo fútil foram as qualificadoras utilizadas pelos promotores para embasar a denúncia.

Segundo eles, a conduta do acusado foi desencadeada por "preferência político-partidária antagônica" e colocou em risco outras pessoas.

O Ministério Público divergiu em relação ao relatório final da investigação realizado pela Polícia Civil. No dia 15, o policial penal federal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe, vil e socialmente reprovável e por causar perigo comum.

De acordo com o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça, por razões jurídicas, a denúncia tratou que o crime ocorreu por motivo fútil, e não por motivação torpe.

"O nosso entendimento é que o crime repugnante da torpeza tem que ter essa conotação de alguma vantagem no campo econômico. O motivo fútil é que aquele motivo flagrantemente desproporcional", justificou.