Por Redação
Em pleno inverno o comércio está comemorando o aquecimento nas vendas para o Dia dos Pais, celebrado no domingo, dia 14. Levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) revela que 44,2% dos consumidores pretendem presentear alguém na data, um crescimento de 40% na intenção em relação ao ano passado (40%). Na hora da compra, a loja física segue liderando na preferência do consumidor. Dos entrevistados, 52,3% informaram que pretendem comprar seus presentes em lojas físicas, 17,2% em lojas virtuais e, 30,5%, em ambas.
Para o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) de Niterói, Charbel Tauil, os números mostram a força do comércio de rua e de shoppings e refletem a retomada do crescimento econômico com o fim do isolamento social imposto pela pandemia. Na cidade, a expectativa da categoria é grande. Como as pessoas tem o hábito de deixar tudo para última hora, é esperada uma corrida às lojas às vésperas da comemoração. O Dia dos Pais é a quarta melhor data para o comércio, ficando atrás apenas do Natal, Dia das Mães, e Dia dos Namorados. "Os números mostram a força das lojas físicas, que são as preferidas na hora da compra", destaca.
Ainda segundo a pesquisa, entre os produtos mais procurados para presentear os pais estão roupas, com 63,6%, calçados ou acessórios, com 25,2%, e perfume ou cosmético, com 15,2%. Dos entrevistados, 25,8% disseram que irão comprar mais de um tipo de presente. Os gastos médios com as compras são estimados em R$ 187. No ano passado, a média ficou em R$ 179.
"O resultado desse ano ficou próximo de 2020, quando a primeira onda da pandemia começava a desacelerar, e já observávamos os impactos positivos dos incentivos para a atividade econômica", explica o diretor executivo do IFec RJ, João Gomes.
Neste ano, a data promete injetar R$ 639 milhões na economia fluminense, R$ 206 milhões a mais que no ano passado. Em todo o País, a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas estima que mais de 100 milhões de pessoas irão às compras para comprar presentes para os pais, devendo movimentar mais de R$ 24 bilhões no comércio. Já para a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings, que representa mais de 40 mil lojistas, a expectativa é que este ano as vendas tenham um aumento de 15% em comparação com 2021.