Para comemorar o Dia do Servidor Fazendário, a Secretaria de Fazenda de Niterói (SMF) inaugurou, na sexta-feira (4), o Centro de Memória da Fazenda, no segundo andar do Palácio Arariboia, na Rua da Conceição, no Centro. Desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal das Culturas (SMC) e com a Fundação de Artes de Niterói (FAN), o Centro tem os objetivos de resgatar a história da SMF e de colocar à disposição do público acervos que contam a evolução da coleta de tributos desde o Brasil Colônia, passando pelo Império até a República, antes e depois da fusão com o estado da Guanabara. O Centro de Memória ficará aberto à visitação do público de segunda a sexta, das 10h às 16h.
A secretária municipal de Fazenda, Marília Ortiz, disse que o Centro de Memória tem a função de aproximar a população da SMF.
"Ele também recupera o caráter simbólico deste patrimônio cultural (Palácio Arariboia) tão importante para a cidade. É um prédio que existe desde 1910 e já foi sede da Prefeitura de Niterói. Fazer o Centro de Memória, recuperando a história da arrecadação de tributos e da Fazenda de Niterói, também dá um sentido para nossa atuação hoje. Não existe política pública sem a Secretaria de Fazenda, que é a responsável pela arrecadação de tributos e pelo gerenciamento destes recursos", explicou Marília Ortiz.
O secretário municipal de Culturas, Alexandre Santini, ressaltou que o Centro de Memória é muito simbólico e significativo.
"Com o Centro de Memória, estamos resgatando uma parte importante da história da cidade. A Prefeitura se organiza muito em função da questão dos tributos. É uma recuperação da memória deste local, o Palácio Arariboia. É uma recuperação da memória da administração pública da cidade. Tudo isso tem uma dimensão cultural. Estamos demonstrando que a cultura está presente de maneira transversal nas diversas políticas públicas. Também estamos potencializando esse prédio como um espaço onde podem acontecer atividades culturais", afirmou Alexandre Santini.
O Centro de Memória da Fazenda possui documentos, objetos e fotos históricas sobre a arrecadação de tributos no país. Um dos maiores destaques da exposição é uma maquete restaurada do Palácio Arariboia. A curadora da exposição, a museóloga Telma Lasmar, disse que a concepção do trabalho foi traçar a trajetória da tributação no Brasil.
"Começamos a narrativa com o Brasil Colônia. Passamos para o período imperial. Entramos no século 20 falando de Niterói como capital do estado. Finalizamos com a fusão com o estado da Guanabara. Usamos imagens da Biblioteca Municipal, da Câmara de Vereadores, do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional. A peça de destaque é a maquete restaurada do Palácio Arariboia, que mostra todos os aspectos do prédio. A exposição resgata a história de Niterói por meio da sua tributação", afirmou Telma Lasmar.