Feministas sugerem juíza para o STF

Juíza Amini Haddad tem densa ficha de serviços e abnegações pelo direito - Foto: ANIBRPress/Imagem: Arquivo  

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, deixará aberta a vaga após sua aposentadoria em outubro. Para manter acesa a chama feminina na mais alta Corte do País, movimentos feministas defendem o nome da juíza Amini Haddad. Atuando nos bastidores junto ao movimento Virada Feminina, a defesa da igualdade de gênero e empoderamento da mulher, calibram a indicação. Ela chegou a ser indicada pelo movimento para uma vaga no STF aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.

Nos bastidores de Brasília, o nome de Amini Haddad está sendo lembrado por renomados juristas, parlamentares e membros da mais alta cúpula dos tribunais. A seu favor ela apresenta densa ficha de serviços e abnegação pelo direito, alavancado em 1999. quando atuou no combate à violência contra a mulher, além de desenvolver trabalhos de resgate de valores nas escolas, de proteção à infância, bem como de combate ao tráfico e dependência química.

O presidente Lula vem promovendo a participação das mulheres no seu governo - Para carimbar sua postulação, a juíza Amini Haddad Campos, da Vara de Execução Fiscal de Cuiabá, sempre defendeu que a cadeira ocupada pela ministra Rosa Weber no STF, continue sendo ocupada por uma mulher. Profunda conhecedora da magistratura é juíza auxiliar no gabinete da presidência do STF.

Rosa Weber é a atual presidente do Supremo, e se aposentará em outubro. A escolha do nome que ocupará sua vaga na Corte caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defensor da inclusão da mulher no seu governo. Amini é doutora em Direito Civil pela PUC de São Paulo e professora do curso de Direito da
UFMT.

"Nós queremos manter uma representatividade. O Brasil vive em um sistema democrático e queremos ter representatividade. As mulheres são quase 52% da composição da população e é inaceitável pensar em uma diminuta de representatividade em órgãos de poder", destacou Amini.

Fonte: Agência Brasil