Eleições: urnas eletrônicas já estão prontas em Niterói

Equipamentos já foram abastecidos com dados sobre cadidatos e, no sábado, serão levados aos locais de votação - Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Niterói
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As urnas eletrônicas que serão utilizadas na Eleição Municipal deste ano, em Niterói, já estão prontas. Os equipamentos estão armazenados, há cerca de duas semanas, no polo da cidade, que é o 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM), localizado no Centro da cidade.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), o trabalho de inseminação de dados já foi finalizado. Isto significa que as urnas já possuem informações sobre todos os nove candidatos a prefeito e cerca de 700 a vereador.

Ainda de acordo com o TRE, a cidade possui 1.057 urnas eletrônicas. Além disso, outras 80 urnas ficarão disponíveis como contingência. Estas últimas podem ser utilizadas para substituir outras que venham a apresentar problemas técnicos, por exemplo.

No próximo sábado (14), as urnas serão encaminhadas para os locais de votação. Após o fim das eleições, seja em primeiro ou segundo turno, os equipamentos são levados de volta para o depósito do TRE, onde ficarão guardados até a próxima eleição.

Segurança das urnas

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, lembra que as urnas são empregadas como meio técnico de coleta de votos desde a disputa municipal de 1996. Ele conta que a iniciativa veio em resposta ao que chamou de limites a falhas da coleta e apuração humanas. No processo até então, pessoas votavam em cédulas de papel, que eram colocadas em grandes sacos e depois eram retiradas para o escrutínio.

“Tínhamos muita intervenção humana. E quando há intervenção humana temos três características. Lentidão, prática de erros e possibilidade de fraude pela manipulação da informação. Houve possibilidade de se transformar um processo que era lento e cheio de erros e fraudes em um processo célere, com garantia de integridade e proteção, com rastreabilidade que está ligado à transparência”, destaca o secretário.

Giuseppe Janino considera a urna eletrônica uma “mudança de paradigma”. A partir do início do seu emprego o sistema foi sendo aperfeiçoado e foram inseridas novas funcionalidades. Ele considera que o projeto garante segurança e transparência.

Toda a tecnologia é desenvolvida no TSE, conforme o secretário. Seis meses antes de cada eleição o sistema é aberto para que mais de 15 instituições, como partidos políticos, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e entidades de classe, se habilitem para verificar os programas que serão adotados.

(Com Agência Brasil)