Moeda Arariboia: auxílio que fortalece a economia da cidade

Niterói teve R$ 5,5 milhões injetados na economia em menos de 20 dias de circulação da Moeda Social Arariboia. A informação foi confirmada pela prefeitura, que criou o programa como uma forma permanente de auxílio social para a população classificada em níveis de pobreza e extrema pobreza.

Até então, mais de 6.200 comerciantes estão aptos a receber o pagamento na moeda social que tem como objetivo também aquecer o comércio da cidade. A segunda recarga aconteceu no último dia 12.

O prefeito de Niterói, Axel Grael, ressaltou que o benefício é permanente e vai movimentar a economia.

"A Moeda Arariboia é uma iniciativa muito completa, porque é permanente, apoia as famílias em maior vulnerabilidade, impulsiona negócios e, consequentemente, gera emprego. Os dados mostram que ela já vem cumprindo seu objetivo nas primeiras semanas: ser uma moeda que circula dentro da cidade para aquecer e movimentar a economia principalmente nas comunidades de Niterói. O futuro pós-pandemia precisa ser mais inclusivo. Vamos seguir trabalhando para transformar a vida daqueles que mais precisam, com sustentabilidade e justiça social".

O secretário de Assistência Social e Economia Solidária, Elton Teixeira, responsável pela gestão do programa, reforça o papel da moeda social nesse momento pós-pandêmico.

"A moeda social não é apenas um programa de transferência de renda, mas nasceu com a perspectiva de mudar a lógica de comércio na cidade dando vida a economia solidária nos bairros e não apenas nos grandes empreendimentos. Em menos de um mês, percebemos que as pessoas já estão familiarizadas com a moeda. Esta é uma política pública inclusiva e que vai ajudar Niterói na retomada de sua economia", explicou
Elton.

A Moeda Social Arariboia é um programa de transferência de renda permanente que vai injetar aproximadamente R$ 70 milhões por ano na economia da cidade. Em 18 dias, 2.100 comércios já receberam alguma transação em Arariboia. A Zona Norte é a região de maior concentração do uso da moeda social, usada em sua maior parte nas compras de produtos alimentícios e farmácias.