Niterói recebe encontro de jovens de Povos e Comunidades Tradicionais

Formação pela Bem TV feita com jovens de Povos e Comunidades Tradicionais em Brasília. - Foto: Fotos: Arquivo/Bem TV

Niterói
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Niterói será palco de um encontro que vai reunir jovens lideranças de Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) de várias partes do Brasil para uma formação voltada para a comunicação e justiça climática. O encontro integra o projeto Agência de Comunicação Popular Jovens Comunicadores – Territórios Vivos da Bem TV.

Essa é a primeira vez que a Bem TV — organização sem fins lucrativos voltada para jovens em territórios populares — realiza um encontro de jovens comunicadores de alcance nacional.
O evento será realizado entre os dias 26 e 30 de maio em três espaços da cidade. São eles: Universidade Federal Fluminense (UFF), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) e o Centro Eco Cultural, em Piratininga.
A ideia é fortalecer a atuação de jovens comunicadores quilombolas, indígenas, ribeirinhos, entre outros, como protagonistas na defesa de seus territórios, saberes e direitos fundamentais. O momento é estratégico, já que este ano o Brasil sedia a COP 30, em novembro, na cidade de Belém.
Formação
O grupo é formado por 20 jovens entre 18 e 29 anos, representantes de diferentes segmentos dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil (PCTs), como indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, geraizeiros, extrativistas, entre outros.
São jovens com histórico de atuação comunitária e engajamento nas lutas por direitos, que integram ou têm vínculos com a Rede de Povos e Comunidades Tradicionais. O projeto é uma continuidade do programa Jovens Comunicadores, que já atua na formação de juventudes periféricas no enfrentamento à desinformação e fortalecimento da comunicação comunitária.
Com o projeto, Niterói passa a ser um território de articulação estratégica para a juventude PCT, fortalecendo pontes entre universidade, cultura e ativismo. Os jovens são de 28 grupos reconhecidos como PCTs no Brasil — povos que têm papel fundamental na proteção da sociobiodiversidade, mas que vivem na linha de frente dos impactos das mudanças climáticas, do desmatamento e de diversas pressões sobre seus territórios.