Moradores de bairro em Niterói sofrem com constantes quedas de energia

Moradores de bairro em Niterói sofrem com constantes quedas de energia. - Foto: Laís Vieira/ CBN

Niterói
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

No bairro Vila Progresso, em Niterói , Região Metropolitana do Rio de Janeiro, moradores estão sofrendo com quedas constantes de energia. Eles relatam que já chegaram a ficar 96 horas sem luz.
Na Rua Dr. Jurandy Cerqueira, número 850, no Condomínio Três Mangueiras, a situação é crítica com fios completamente cobertos pela vegetação. Moradores relatam que a queda de energia acontece praticamente todos os dias. Os protocolos se acumulam com a Enel, mas a resposta não vem. Quando a equipe aparece, religa o sistema, mas poucas horas depois o transformador desarma novamente.
Marcelo Ferreira, porteiro do Condomínio Três Mangueiras, acompanha tudo de perto e é um dos mais afetados. Eleisse que qualquer vento já é suficiente para derrubar tudo.
"É inviável, toda hora aquela chave desarma, eles alegam que a poda não é com eles, como você pode ver e constar, estou vindo de lá para cá, não tem manutenção nenhuma, mesmo tendo uma área ambiental, a Enel tem autorização para fazer essas podas. E aqui dentro, a fiação está perdendo até o isolamento, está começando a dar choque".
A vegetação avança nos fios de alta tensão, sem poda, sem manutenção, provocando curtos-circuitos frequentes. Enquanto isso, a conta de luz chega sem nenhum desconto, como se o serviço estivesse sendo oferecido sem problemas
A moradora Cristiane é mãe de um menino autista, trabalha em home office e não consegue manter uma rotina com tantas quedas de luz:
"A falta de luz tem sido constante, principalmente nos últimos dois meses. A gente chega a ficar 72 horas sem luz, eles religam, mas em seis horas caem de novo, porque existe uma necessidade de fazer uma poda no galho das árvores, e a Enel não faz. A gente já reclamou várias vezes com a ouvidoria, no Procon de Niterói, no consumidor.gov, e não conseguimos resolver essa situação. A mim, me prejudica muito, porque eu trabalho em casa, trabalho em home office, muda a minha dinâmica familiar, principalmente porque eu tenho filho de 17 anos, que é autista, e esse transtorno na nossa rotina desestabiliza ele de uma forma bastante complexa. Então, a gente tem sofrido muito com essa situação".