Presidente da Câmara assume prefeitura em Silva Jardim

Decisão foi tomada por conta do indeferimento da candidatura do prefeito eleito Jaime Figueiredo - Foto: Divulgação

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Eleitores de Silva Jardim, no interior do Rio, que foram às urnas duas vezes em 2020 para eleger prefeito, podem ter uma nova eleição no próximo ano. Com a indefinição sobre os 7891 votos recebidos pelo atual prefeito Jaime Figueiredo (PROS), que teve o seu registro de candidatura indeferido por um problema no CNPJ do seu partido, o vereador eleito Fabrício de Napinho (PSD) deve assumir interinamente a prefeitura da cidade no dia 1º de janeiro até uma decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral.

Em um vídeo publicado nas redes sociais na noite de domingo (27), Fabrício de Napinho anunciou que será o próximo presidente da Câmara, e informou que PL e PSD entraram em um acordo para juntos governarem Silva Jardim. Junto a outros vereadores eleitos, Fabrício também anunciou Henrique Gouveia (PL) como vice-presidente da Câmara. Mas, caso Fabrício assuma a prefeitura interinamente, Henrique Gouveia passa a ser o presidente da Câmara.

Andréia Menezes (PSD) foi anunciada como provável primeira-secretária e Lies Abibe (PL) segundo-secretário. Os dois são suplentes e devem assumir as vagas deixadas pelos vereadores eleitos pelo PROS, indeferidos pela Justiça. Devem dar sustenção à chapa os vereadores Claudinho de Ivo e Marcelinho Pedreiro (suplente). Ambos do PL.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido de recurso do PROS e manteve a decisão de excluir o partido do pleito municipal de 2020, na cidade de Silva Jardim. Com a decisão do ministro Luis Felipe Salomão, publicada no dia 19 de dezembro, além do prefeito eleito Jaime Figueiredo, quatro vereadores também eleitos pelo partido ficam impedidos de tomar posse, Cleber do Mato Alto, Rostan da Academia, Bebeto e Dinha de Vivaldo.

Jaime Figueiredo assumiu a prefeitura em eleição suplementar ocorrida no mês de março deste ano. Ele se tornou prefeito do município após ficar com a vaga da então prefeita Maria Dalva do Nascimento, a Cilene, que foi cassada pelo TRE na ocasião.