Sindicato dos Médicos do Rio pede medidas efetivas de combate à covid

Entre os pedidos, está a reposição de equipamentos de proteção individual e insumos essenciais - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Rio de Janeiro
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O Sindicato dos Médicos do Estado do Rio de Janeiro publicou uma carta aberta com um pedido de medidas mais efetivas no combate à pandemia do novo coronavírus, com objetivo de melhorar as condições de trabalho dos profissionais da área da saúde.

Na carta, o sindicato diz que os médicos precisam trabalhar sem equipamentos de proteção individual, que estão em falta em muitas unidades de saúde e, além disso, algumas ainda enfrentam a falta de equipamentos mais essenciais, como água potável e papel higiênico.

No documento, os médicos afirmam que "Nossas condições de trabalho são cada vez mais precárias. Para começar, não nos é oferecida segurança. Trabalhamos muitas vezes com falta ou inadequação de EPIs, o que agravou muito a situação de contaminação entre os profissionais de saúde. É comum que as unidades públicas e privadas não contem com o mínimo necessário. Faltam desde gaze, seringas e papel higiênico, até medicamentos necessários para sedação dos pacientes."

O sindicato ainda faz mais algumas exigências como o fim dos atrasos salariais e insegurança pública, com garantias de boas condições de trabalho, locais equipados, equipamentos de proteção individual, insumos e medicamentos; fila única nos leitos a fim de impedir o óbito de pacientes que esperam por vagas e a prorrogação da renda emergencial básica até o fim da pandemia.